Exame Logo

Astros do UFC viram heróis da motivação no mundo corporativo

Atletas são cobiçados para palestras sobre motivação, trabalho em equipe, determinação e sucesso

Minotauro e Wanderley Silva, na encarada que antecedeu a palestra na iPlanet (Bárbara Ladeia/EXAME.com)
DR

Da Redação

Publicado em 14 de abril de 2013 às 08h00.

São Paulo – O apresentador Bruce Buffer está no centro das atenções. A narração é aquela que todos conhecem: It’s time! é a frase que afirma que é chegada a hora e marca o início de um combate de campeões nos octógonos do Ultimate Fighting Championship ( UFC ).

Na última quarta-feira, essa cena se repetiu em São Paulo. Buffer, no centro do palco, chamou os dois lutadores para o grande momento. De um lado, o lendário Rodrigo Minotauro Nogueira, peso pesado, considerado um dos melhores lutadores da história do vale-tudo. Do outro, Wanderley Silva, seis vezes campeão do Pride, evento japonês de artes marciais, atualmente luta na categoria dos meio pesados no UFC.

O UFC que já é um sucesso como esporte , agora entrou tendência no mundo corporativo. A moda é contratar astros do maior evento de luta do mundo para dar aquele gás na equipe. Na quarta-feira, os três estavam no iPlanet, evento de Tecnologia da Informação e Automação promovido pela Officer, distribuidora de TI, contratados para mostrasr lições de motivação, trabalho em equipe, determinação, treinamento e conflito.

Somente em janeiro deste ano, a Sports Strategy, empresa que administra a carreira de diversos atletas do UFC, teve de recusar 35 convites de palestra feitos aos lutadores graças à atribulada agenda de treinos, eventos, propagandas e lutas dos campeões. Para contratar um desses astros para uma palestra, a empresa não desembolsa menos de 20 mil reais.

No ringue

Eu fui chamado aqui para criar um clima para os expectadores. Minha meta é elevar a adrenalina deles a um nível em que aproveitem e se sintam motivados a levar a experiência dos lutadores para a sua vida, diz Bruce Buffer.


O apresentador oficial do UFC considera evidente a utilidade da experiência dos lutadores no mundo corporativo. A cada nova luta, Buffer diz ver nos olhos dos atletas o desejo incontido de ser um guerreiro e vencer o combate. Nos homens de negócios eu vejo esse mesmo olhar. A voracidade em ser um guerreiro e fazer muito, muito dinheiro.

Rodrigo Minotauro Nogueira, já foi contratado por gigantes como Oi, Claro e Volvo para falar sobre a disciplina de trabalho, motivação, entre outros. As Mixed Martial Arts (MMA) é um grande exemplo de organização de trabalho, repetição, superação, garra e muito trabalho, afirma Minotauro.

O lutador afirma que o mais impressiona o público são as histórias de superação por trás de cada grande luta. Minha luta com o Bob Sapp no Pride é 30% da minha palestra, diz Minotauro. Eu sempre destaco a superação. Aquela luta em que você está perdendo e dá a volta por cima é sempre muito inspiradora para quem trabalha com negócios.

O combate com Bob Sapp foi o filé mignon da palestra do atleta na Tim, no ano passado. "A empresa passou por um momento difícil, a equipe de vendas estava desacreditada e eles nos chamaram para dar um estímulo para os caras", diz. "No momento em que eu estava apanhando eu parei o vídeo da luta e perguntei: 'Será que você desistiria?'".

https://youtube.com/watch?v=qW--agw_gmM

Veja também

São Paulo – O apresentador Bruce Buffer está no centro das atenções. A narração é aquela que todos conhecem: It’s time! é a frase que afirma que é chegada a hora e marca o início de um combate de campeões nos octógonos do Ultimate Fighting Championship ( UFC ).

Na última quarta-feira, essa cena se repetiu em São Paulo. Buffer, no centro do palco, chamou os dois lutadores para o grande momento. De um lado, o lendário Rodrigo Minotauro Nogueira, peso pesado, considerado um dos melhores lutadores da história do vale-tudo. Do outro, Wanderley Silva, seis vezes campeão do Pride, evento japonês de artes marciais, atualmente luta na categoria dos meio pesados no UFC.

O UFC que já é um sucesso como esporte , agora entrou tendência no mundo corporativo. A moda é contratar astros do maior evento de luta do mundo para dar aquele gás na equipe. Na quarta-feira, os três estavam no iPlanet, evento de Tecnologia da Informação e Automação promovido pela Officer, distribuidora de TI, contratados para mostrasr lições de motivação, trabalho em equipe, determinação, treinamento e conflito.

Somente em janeiro deste ano, a Sports Strategy, empresa que administra a carreira de diversos atletas do UFC, teve de recusar 35 convites de palestra feitos aos lutadores graças à atribulada agenda de treinos, eventos, propagandas e lutas dos campeões. Para contratar um desses astros para uma palestra, a empresa não desembolsa menos de 20 mil reais.

No ringue

Eu fui chamado aqui para criar um clima para os expectadores. Minha meta é elevar a adrenalina deles a um nível em que aproveitem e se sintam motivados a levar a experiência dos lutadores para a sua vida, diz Bruce Buffer.


O apresentador oficial do UFC considera evidente a utilidade da experiência dos lutadores no mundo corporativo. A cada nova luta, Buffer diz ver nos olhos dos atletas o desejo incontido de ser um guerreiro e vencer o combate. Nos homens de negócios eu vejo esse mesmo olhar. A voracidade em ser um guerreiro e fazer muito, muito dinheiro.

Rodrigo Minotauro Nogueira, já foi contratado por gigantes como Oi, Claro e Volvo para falar sobre a disciplina de trabalho, motivação, entre outros. As Mixed Martial Arts (MMA) é um grande exemplo de organização de trabalho, repetição, superação, garra e muito trabalho, afirma Minotauro.

O lutador afirma que o mais impressiona o público são as histórias de superação por trás de cada grande luta. Minha luta com o Bob Sapp no Pride é 30% da minha palestra, diz Minotauro. Eu sempre destaco a superação. Aquela luta em que você está perdendo e dá a volta por cima é sempre muito inspiradora para quem trabalha com negócios.

O combate com Bob Sapp foi o filé mignon da palestra do atleta na Tim, no ano passado. "A empresa passou por um momento difícil, a equipe de vendas estava desacreditada e eles nos chamaram para dar um estímulo para os caras", diz. "No momento em que eu estava apanhando eu parei o vídeo da luta e perguntei: 'Será que você desistiria?'".

https://youtube.com/watch?v=qW--agw_gmM

Acompanhe tudo sobre:DesempenhoEficiênciaEsportesGestão de pessoasgestao-de-negociosGurusLiderançaMetasMMAMotivaçãoUFC

Mais lidas

exame no whatsapp

Receba as noticias da Exame no seu WhatsApp

Inscreva-se

Mais de Negócios

Mais na Exame