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Air France calcula custo de greve de pilotos em €500 mi

Custo é o suficiente para varrer mais de um quinto do lucro operacional do grupo estimado para o ano, o que levou suas ações a uma baixa de 13 meses

Aviões da Air France: tráfego total de passageiros caiu 15,9 por cento em setembro em comparação com um ano antes (Boris Horvat/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 8 de outubro de 2014 às 09h46.

Paris - A Air France-KLM calculou o custo total da greve de duas semanas de pilotos no mês passado em 500 milhões de euros (632 milhões de dólares), o suficiente para varrer mais de um quinto do lucro operacional do grupo estimado para o ano, o que levou suas ações a uma baixa de 13 meses.

Em julho, a companhia aérea já tinha revisado para baixo sua meta para o lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) em 2014, de 2,5 bilhões de euros, para entre 2,2 bilhões e 2,3 bilhões.

Na época, a empresa citou principalmente o excesso de capacidade nas rotas de longa distância e a fraca demanda de carga. A greve, juntamente com uma nota de aviso sobre a demanda futura, somaram-se ao cenário.

O grupo franco-holandês disse nesta quarta-feira que o tráfego total de passageiros caiu 15,9 por cento em setembro em comparação com um ano antes, acrescentando que as reservas para o quarto trimestre caíram entre 1 e 2 pontos percentuais.

A estimativa de 500 milhões de euros para o custo da greve incluiu um impacto direto de entre 320 milhões a 350 milhões de euros, refletindo as receitas mais baixas e a compra de passagens por clientes nas companhias aéreas rivais, com custos parcialmente compensados ​​por economia de combustível e outros custos.

O restante foi para o atraso em reservas. As ações da companhia, que tinham caído 22 por cento desde o início da greve em meados de setembro, chegaram a cair mais de 5 por cento, atingindo seu nível mais baixo desde setembro do ano passado. Às 07h31 (horário de Brasília), os papéis registravam recuo de 3,43 por cento.

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Em julho, a companhia aérea já tinha revisado para baixo sua meta para o lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) em 2014, de 2,5 bilhões de euros, para entre 2,2 bilhões e 2,3 bilhões.

Na época, a empresa citou principalmente o excesso de capacidade nas rotas de longa distância e a fraca demanda de carga. A greve, juntamente com uma nota de aviso sobre a demanda futura, somaram-se ao cenário.

O grupo franco-holandês disse nesta quarta-feira que o tráfego total de passageiros caiu 15,9 por cento em setembro em comparação com um ano antes, acrescentando que as reservas para o quarto trimestre caíram entre 1 e 2 pontos percentuais.

A estimativa de 500 milhões de euros para o custo da greve incluiu um impacto direto de entre 320 milhões a 350 milhões de euros, refletindo as receitas mais baixas e a compra de passagens por clientes nas companhias aéreas rivais, com custos parcialmente compensados ​​por economia de combustível e outros custos.

O restante foi para o atraso em reservas. As ações da companhia, que tinham caído 22 por cento desde o início da greve em meados de setembro, chegaram a cair mais de 5 por cento, atingindo seu nível mais baixo desde setembro do ano passado. Às 07h31 (horário de Brasília), os papéis registravam recuo de 3,43 por cento.

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