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Administrador holandês não poderá votar em assembleia da Oi

A desembargadora do Rio de Janeiro decidiu que administradores judiciais holandeses não podem representar subsidiárias da Oi

 (Eny Miranda/Oi/Divulgação)

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Reuters

Publicado em 1 de dezembro de 2017 às 22h06.

Última atualização em 1 de dezembro de 2017 às 22h20.

São Paulo - A desembargadora da 8ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro Mônica Maria Costa decidiu nesta sexta-feira que administradores judiciais holandeses não podem representar subsidiárias da Oi, em recuperação judicial, ou votar na assembleia de credores.

A decisão representa uma derrota para o fundo Aurelius. O fundo norte-americano é um dos dois principais detentores de títulos da Oi, junto com a Goldentree. Os grupos detêm cerca de 22 bilhões de reais da dívida total da Oi e defendem proposta para trocar a dívida por mais de 80 por cento do capital da Oi.

Mais cedo nesta sexta-feira, o fundo Société Mondiale, um dos maiores acionistas da Oi, apresentou queixa à Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) contra o Aurelius, acusando-o de tentativa de tomada de controle hostil da companhia brasileira.

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