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Acaba dia 18 o prazo para regularizar situação de executivos estrangeiros

Segundo a consultoria Delloite Touche Tohmatsu, cresce no país a procura por serviços especializados em regularizar a situação de executivos estrangeiros que ocupam postos de comando no Brasil. Dia 18/07 termina o prazo estabelecido pelo Ministério do Trabalho e Emprego para que esses profissionais cumpram novas exigências governamentais. Em 2001, existiam 901 dirigentes estrangeiros no […]

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Da Redação

Publicado em 14 de outubro de 2010 às 13h16.

Segundo a consultoria Delloite Touche Tohmatsu, cresce no país a procura por serviços especializados em regularizar a situação de executivos estrangeiros que ocupam postos de comando no Brasil. Dia 18/07 termina o prazo estabelecido pelo Ministério do Trabalho e Emprego para que esses profissionais cumpram novas exigências governamentais.

Em 2001, existiam 901 dirigentes estrangeiros no comando de empresas. Em 2000, esse número era de 1 436. O número de técnicos de outro país com vínculo empregatício no Brasil era de 2 732, contra 2 356 em 2000. Já os técnicos sem vínculo somavam 2 373, contra 1 805.

"Muitos executivos ainda desconhecem as novas regras", diz Douglas Nogueira, diretor da delloite. A consultoria ampliou a estrutura de atendimento de multinacionais nesta área. São 40 especialistas para cuidar de 1 600 expatriados em aspectos fiscais, trabalhistas e previdenciários. A maioria das empresas, segundo Nogueira, procura os serviços da Delloite para assegurar a renovação de vistos de trabalho e manutenção de autorização para permanência desses profissionais no país.

Entre as novas exigências do governo para a concessão de renovação de vistos está a comprovação de que a vinda do profissional para o Brasil é essencial para a sobrevivência e desenvolvimento do negócio -- e que sua qualidade profissional é maior do que a encontrada internamente. A justificativa é que "o governo demonstra estar preocupado em atrair executivos com elevada massa crítica ao invés de mão-de-obra qualificada que está sobrando no mercado interno".

O problema é que existem "diversos casos em que a matriz decidiu enviar para o Brasil executivos que ocupam cargos de confiança para administrar e tomar decisões de investimentos de longo prazo que podem não se enquadrar nesse novo conceito do governo", diz Nogueira.

Outro ponto questionado pela Deloitte é o piso salarial estipulado para os expatriados pelo governo, em torno de 12 mil reais. "Um critério justo seria adequar a remuneração do funcionário à estrutura salarial da empresa na qual ele vai trabalhar", afirma Nogueira. "Muitos ganham menos que isso, e alta qualificação profissional não significa alta remuneração", diz ele.

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