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Yatseniuk falará perante Conselho de Segurança da ONU

Primeiro-ministro ucraniano disse que participará da sessão do Conselho de Segurança da ONU que em 13 de março abordará a crise na Ucrânia

Arseni Yatseniuk: ao mesmo tempo, Yatseniuk pediu a Moscou que faça tudo para anular o referendo com o qual a Crimeia quer se unir à Rússia (AFP)
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Da Redação

Publicado em 10 de março de 2014 às 11h17.

Kiev - O primeiro-ministro ucraniano, Arseni Yatseniuk, disse nesta segunda-feira que participará da sessão do Conselho de Segurança da ONU que em 13 de março abordará a crise na Ucrânia , ao mesmo tempo em que pediu a Moscou que faça tudo para anular o referendo com o qual a Crimeia quer se unir à Rússia .

"Na quinta-feira vou discursar na sessão do Conselho de Segurança da ONU na qual vamos estudar a situação na Ucrânia", afirmou Yatseniuk em entrevista à imprensa em Kiev.

Com relação à consulta que foi convocada para 16 de março pelo Governo pró-russo da Crimeia, Yatseniuk assinalou que "a Federação Russa deve anular urgentemente o referendo que vai ocorrer no território da República Autônoma da Crimeia, que é uma parte inalienável da Ucrânia".

"Não há nenhum poder legítimo na Crimeia: são um grupo de criminosos que chegaram ao poder por meios anticonstitucionais e com a proteção de 18 mil soldados russos", acrescentou. "Estou convencido de que esse referendo será reconhecido pela Coreia do Norte e, seguramente, pela Síria".

Yatseniuk disse que a Ucrânia se dirigiu à comunidade internacional pedindo que sejam enviados observadores à Crimeia, mas acrescentou que as autoridades locais não permitem a entrada desse grupo.

O chefe do Executivo anunciou ontem que na próxima quarta-feira viajará aos Estados Unidos para "manter encontros de alto nível" acerca da crise na península separatista da Crimeia, onde tropas russas realizam uma intervenção não reconhecida por Moscou.

Na entrevista coletiva de hoje, Yatseniuk expressou sua opinião de que há possibilidades para uma regra pacífica da situação na Ucrânia, já que não se trata de um conflito bilateral entre Moscou e Kiev.

"A política da Rússia está dirigida a torpedear as bases da segurança global e à revisão dos resultados da Segunda Guerra Mundial", disse.

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"Na quinta-feira vou discursar na sessão do Conselho de Segurança da ONU na qual vamos estudar a situação na Ucrânia", afirmou Yatseniuk em entrevista à imprensa em Kiev.

Com relação à consulta que foi convocada para 16 de março pelo Governo pró-russo da Crimeia, Yatseniuk assinalou que "a Federação Russa deve anular urgentemente o referendo que vai ocorrer no território da República Autônoma da Crimeia, que é uma parte inalienável da Ucrânia".

"Não há nenhum poder legítimo na Crimeia: são um grupo de criminosos que chegaram ao poder por meios anticonstitucionais e com a proteção de 18 mil soldados russos", acrescentou. "Estou convencido de que esse referendo será reconhecido pela Coreia do Norte e, seguramente, pela Síria".

Yatseniuk disse que a Ucrânia se dirigiu à comunidade internacional pedindo que sejam enviados observadores à Crimeia, mas acrescentou que as autoridades locais não permitem a entrada desse grupo.

O chefe do Executivo anunciou ontem que na próxima quarta-feira viajará aos Estados Unidos para "manter encontros de alto nível" acerca da crise na península separatista da Crimeia, onde tropas russas realizam uma intervenção não reconhecida por Moscou.

Na entrevista coletiva de hoje, Yatseniuk expressou sua opinião de que há possibilidades para uma regra pacífica da situação na Ucrânia, já que não se trata de um conflito bilateral entre Moscou e Kiev.

"A política da Rússia está dirigida a torpedear as bases da segurança global e à revisão dos resultados da Segunda Guerra Mundial", disse.

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