Violência de Boko Haram deslocou 2,1 milhões, segundo a OIM
A organização estimou que o número corresponde a mais de 300 mil lares e é um drástico aumento respeito aos 1,3 milhão de deslocados internos de 2015
Da Redação
Publicado em 4 de setembro de 2015 às 11h11.
Lagos - Em torno de 2,1 milhões de pessoas tiveram que fugir de suas casas na Nigéria e se refugiaram em outras zonas do país devido à violência do grupo islamita radical Boko Haram , informou nesta sexta-feira a Organização Internacional de Migrações (OIM).
Em entrevista coletiva realizada na capital, Abuja, a organização internacional estimou que o número corresponde a mais de 300 mil lares e é um drástico aumento respeito aos 1,3 milhão de deslocados internos que havia em junho de 2015.
A recente onda de ataques perpetrada pelo grupo terrorista no nordeste do país, que deixou centenas de mortos nos dois últimos meses, provocou um grande aumento do número de deslocados, segundo a IOM.
A maior parte dos deslocados internos (92%) vivem em comunidades de amparo, enquanto o resto foram realojados em campos de deslocados ou lugares similares.
"Muitos deslocados, especialmente os que vivem em comunidades de amparada, ainda não receberam provisões básicos, incluídos comida e alojamento. É muito importante que as autoridades e as organizações humanitárias acelerem a assistência a estas pessoas", declarou o chefe de missão da IOM, Enira Krdzalic.
O Exército nigeriano, que intensificou sua campanha contra Boko Haram com a ajuda de países vizinhos como o Chade, anunciou ontem que está preparado para acabar com o grupo dentro do prazo de três meses dado pelo presidente do país, Muhammadu Buhari.
Neste 2015, o Boko Haram matou mais de 2,4 mil pessoas na Nigéria, Chade, Camarões e Níger apesar da crescente pressão militar dos países da região do lago Chade.
Há meses os quatro países, mais Benin, ultimam os detalhes de uma força multinacional com base em N'djamena (Chade) que contará com 8,7 mil soldados e que deveria ter sido desdobrada no final de julho, mas as diferenças entre as cúpula militares atrasaram seu início.
Espera-se que nas próximas semanas esta força, que contará com bases secundárias no nordeste da Nigéria e no norte de Camarões, possa começar o esperado desdobramento, que conta com o respaldo da União Africana e das Nações Unidas.
Lagos - Em torno de 2,1 milhões de pessoas tiveram que fugir de suas casas na Nigéria e se refugiaram em outras zonas do país devido à violência do grupo islamita radical Boko Haram , informou nesta sexta-feira a Organização Internacional de Migrações (OIM).
Em entrevista coletiva realizada na capital, Abuja, a organização internacional estimou que o número corresponde a mais de 300 mil lares e é um drástico aumento respeito aos 1,3 milhão de deslocados internos que havia em junho de 2015.
A recente onda de ataques perpetrada pelo grupo terrorista no nordeste do país, que deixou centenas de mortos nos dois últimos meses, provocou um grande aumento do número de deslocados, segundo a IOM.
A maior parte dos deslocados internos (92%) vivem em comunidades de amparo, enquanto o resto foram realojados em campos de deslocados ou lugares similares.
"Muitos deslocados, especialmente os que vivem em comunidades de amparada, ainda não receberam provisões básicos, incluídos comida e alojamento. É muito importante que as autoridades e as organizações humanitárias acelerem a assistência a estas pessoas", declarou o chefe de missão da IOM, Enira Krdzalic.
O Exército nigeriano, que intensificou sua campanha contra Boko Haram com a ajuda de países vizinhos como o Chade, anunciou ontem que está preparado para acabar com o grupo dentro do prazo de três meses dado pelo presidente do país, Muhammadu Buhari.
Neste 2015, o Boko Haram matou mais de 2,4 mil pessoas na Nigéria, Chade, Camarões e Níger apesar da crescente pressão militar dos países da região do lago Chade.
Há meses os quatro países, mais Benin, ultimam os detalhes de uma força multinacional com base em N'djamena (Chade) que contará com 8,7 mil soldados e que deveria ter sido desdobrada no final de julho, mas as diferenças entre as cúpula militares atrasaram seu início.
Espera-se que nas próximas semanas esta força, que contará com bases secundárias no nordeste da Nigéria e no norte de Camarões, possa começar o esperado desdobramento, que conta com o respaldo da União Africana e das Nações Unidas.