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Vice-primeiro-ministro russo ironiza sanção contra ele

Dmitry Rogozin reagiu com ironia perante a decisão do presidente dos EUA, Barack Obama, de congelar seus ativos e proibir a entrada nesse país


	Dmitri Rogozin, vice-primeiro-ministro russo: "acho que o decreto do presidente dos EUA foi redigido por algum brincalhão", escreveu Rogozin no Twitter
 (Gerard Cerles/AFP)

Dmitri Rogozin, vice-primeiro-ministro russo: "acho que o decreto do presidente dos EUA foi redigido por algum brincalhão", escreveu Rogozin no Twitter (Gerard Cerles/AFP)

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Da Redação

Publicado em 17 de março de 2014 às 14h11.

Moscou - O vice-primeiro-ministro russo, Dmitry Rogozin, reagiu nesta segunda-feira com ironia perante a decisão do presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, de congelar seus ativos e proibir a entrada nesse país como castigo pelo referendo realizado ontem na Crimeia, com voto majoritário a favor da adesão à Rússia.

Camarada Obama, o deve fazer quem não têm contas nem propriedades no exterior? Ou você não pensou nisso? Acho que o decreto do presidente dos Estados Unidos foi redigido por algum brincalhão, escreveu Rogozin em seu Twitter.

O número dois do governo, encarregado da indústria militar, ex-vice-presidente da Duma (Câmara dos Deputados) e ex-embaixador da Rússia perante a Otan, acrescentou em tom sarcástico: "Finalmente chegou o reconhecimento mundial".

Outro dos sancionados por Washington, o senador russo Andrei Klishas, afirmou à agência "Interfax" que, para ele, "não é uma tragédia" o castigo dos EUA.

"Me agrada o grupo de pessoas que me acompanham" na lista de sancionados, disse o senador.

Entre os russos sancionados também estão Vladislav Surkov e Sergey Glazyev, assessores do presidente Vladimir Putin; e a presidente do Conselho da Federação (Senado), Valentina Matvienko.

A lista de sancionados tem ainda os nomes de dois líderes separatistas da Crimeia, Sergei Axiónov e Vladimir Konstantinov, chefes do Executivo e do Legislativo da república; e do ex-presidente ucraniano Viktor Yanukovich, derrubado após três meses de protestos populares.

Por sua vez, os ministros das Relações Exteriores da União Europeia acertaram hoje sancionar 21 russos e ucranianos considerados responsáveis pela instabilidade na Crimeia.

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