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Uruguai convoca reunião do Mercosul para superar crise

Objetivo é buscar uma saída para a crise gerada pela falta de consenso sobre a transferência da presidência rotativa para a Venezuela

O chanceler uruguaio Rodolfo Nin Novoa disse que o Mercosul vive um grande problema (Loey Felipe / AFP/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 16 de julho de 2016 às 20h42.

O Uruguai convocou uma reunião do Conselho do Mercado Comum para 30 de julho, com o objetivo de buscar uma saída para a crise gerada pela falta de consenso sobre a transferência da presidência rotativa para a Venezuela .

"Há uma situação bastante firme de cada um dos países do Mercosul , que foi expressa. Até o [dia] 30 continuaremos conversando e veremos qual é a alternativa que temos e qual é o quórum que temos", afirmou neste sábado o chanceler uruguaio Rodolfo Nin Novoa ao Canal 4 de televisão.

O Conselho do Mercado Comum (CMC) é formado pelos ministros das Relações Exteriores e da Economia de Brasil, Uruguai, Argentina, Paraguai e Venezuela, membros do Mercosul.

Na segunda-feira passada, celebrou-se em Montevidéu uma tensa reunião entre representantes dos ministérios das Relações Exteriores do bloco, que terminou seu avanços para realizar a transferência da presidência pro tempore.

"Estamos em um verdadeiro problema, um grande problema", acrescentou o chanceler uruguaio.

O Brasil quer que se adie até agosto a discussão da passagem da presidência para a Venezuela, enquanto o Paraguai sinalizou reiteradamente que considera que o governo de Nicolás Maduro busca silenciar seu Parlamento e que não deveria assumir a representação do bloco regional.

A transferência da presidência pro-tempore de seis meses, que segundo a norma interna correspondia agora à Venezuela, se tornou motivo de intensa discussão e expôs as diferenças entre os governos que compõem o Mercosul.

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O Conselho do Mercado Comum (CMC) é formado pelos ministros das Relações Exteriores e da Economia de Brasil, Uruguai, Argentina, Paraguai e Venezuela, membros do Mercosul.

Na segunda-feira passada, celebrou-se em Montevidéu uma tensa reunião entre representantes dos ministérios das Relações Exteriores do bloco, que terminou seu avanços para realizar a transferência da presidência pro tempore.

"Estamos em um verdadeiro problema, um grande problema", acrescentou o chanceler uruguaio.

O Brasil quer que se adie até agosto a discussão da passagem da presidência para a Venezuela, enquanto o Paraguai sinalizou reiteradamente que considera que o governo de Nicolás Maduro busca silenciar seu Parlamento e que não deveria assumir a representação do bloco regional.

A transferência da presidência pro-tempore de seis meses, que segundo a norma interna correspondia agora à Venezuela, se tornou motivo de intensa discussão e expôs as diferenças entre os governos que compõem o Mercosul.

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