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Últimas negociações antes do anúncio de novo governo na Líbia

Novo comando ficará a cargo da transição até a realização de eleições e a redação de uma nova Constituição

Para o CNT, em um ano e oito meses os líbios poderão decidir plenamente seu destino político (Francisco Leong/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 18 de setembro de 2011 às 12h45.

Líbia - Os novos líderes líbios resolviam os últimos detalhes da composição do governo de transição, cujo anúncio está previsto para a tarde deste domingo, enquanto as forças do CNT tentavam esmagar a resistência nos últimos bastiões dos fiéis ao regime deposto.
Este governo ficará a cargo da transição até a realização de eleições e a redação de uma nova Constituição.

Será ajudado pela ONU, cujo Conselho de Segurança anunciou a suspensão parcial do congelamento dos bens líbios e o envio de uma missão de três meses à Líbia.

Segundo uma autoridade do Conselho Nacional de Transição (CNT), o órgão político da rebelião que derrubou o regime de Muamar Kadhafi, o dirigente Mustafa Abdel Jalil, Mahmud Jibril e outros membros do executivo estavam reunidos neste domingo para resolver os últimos detalhes.

Jibril, que trabalha como primeiro-ministro do CNT responsável pelas relações exteriores, permanecerá em seu cargo, afirmou a fonte em Trípoli, que pediu para não se identificar.

Reconhecido pela ONU como representante do povo líbio, o CNT anunciou no dia 2 de setembro que contava em dirigir o país até a eleição de uma Assembleia Constituinte, dentro de oito meses, antes das eleições gerais, um ano depois.

Segundo o emissário da ONU Ian Martin, o prazo de oito meses começará a ser contado quando as novas autoridades, que dizem controlar atualmente 90% do território, declararem a "libertação" total do país.

Este anúncio é aguardado, já que os combatentes ainda fiéis a Kadhafi, atualmente foragido, realizam uma forte resistência em seus bastiões de Sirte e Bani Walid.

No sábado em Sirte, região natal de Kadhafi 360 km a leste de Trípoli, as forças do CNT conseguiram avançar até a cidade, mas precisaram recuar durante a noite sob o fogo inimigo, sem poder consolidar as posições conquistadas.

Na próxima semana, o chefe do CNT, Mustafa Abdel Jalil, participará da Assembleia Geral da ONU em Nova York, após a atribuição da representação da Líbia ao CNT, e na terça-feira se reunirá com o presidente americano, Barack Obama.

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Líbia - Os novos líderes líbios resolviam os últimos detalhes da composição do governo de transição, cujo anúncio está previsto para a tarde deste domingo, enquanto as forças do CNT tentavam esmagar a resistência nos últimos bastiões dos fiéis ao regime deposto.
Este governo ficará a cargo da transição até a realização de eleições e a redação de uma nova Constituição.

Será ajudado pela ONU, cujo Conselho de Segurança anunciou a suspensão parcial do congelamento dos bens líbios e o envio de uma missão de três meses à Líbia.

Segundo uma autoridade do Conselho Nacional de Transição (CNT), o órgão político da rebelião que derrubou o regime de Muamar Kadhafi, o dirigente Mustafa Abdel Jalil, Mahmud Jibril e outros membros do executivo estavam reunidos neste domingo para resolver os últimos detalhes.

Jibril, que trabalha como primeiro-ministro do CNT responsável pelas relações exteriores, permanecerá em seu cargo, afirmou a fonte em Trípoli, que pediu para não se identificar.

Reconhecido pela ONU como representante do povo líbio, o CNT anunciou no dia 2 de setembro que contava em dirigir o país até a eleição de uma Assembleia Constituinte, dentro de oito meses, antes das eleições gerais, um ano depois.

Segundo o emissário da ONU Ian Martin, o prazo de oito meses começará a ser contado quando as novas autoridades, que dizem controlar atualmente 90% do território, declararem a "libertação" total do país.

Este anúncio é aguardado, já que os combatentes ainda fiéis a Kadhafi, atualmente foragido, realizam uma forte resistência em seus bastiões de Sirte e Bani Walid.

No sábado em Sirte, região natal de Kadhafi 360 km a leste de Trípoli, as forças do CNT conseguiram avançar até a cidade, mas precisaram recuar durante a noite sob o fogo inimigo, sem poder consolidar as posições conquistadas.

Na próxima semana, o chefe do CNT, Mustafa Abdel Jalil, participará da Assembleia Geral da ONU em Nova York, após a atribuição da representação da Líbia ao CNT, e na terça-feira se reunirá com o presidente americano, Barack Obama.

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