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Tunísia põe fim ao Estado de Emergência

Autoridades anunciaram o fim do estado de emergência que entrou em vigor em janeiro de 2011 na Tunísia

Mulheres tunisianas: suspensão será aplicada em todo o território nacional salvo em algumas "regiões especiais de fronteira" com Argélia e Líbia (Fethi Belaid/AFP)
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Da Redação

Publicado em 6 de março de 2014 às 13h06.

Túnis - O presidente tunisiano e comandante-em-chefe da forças armadas, Moncef Marzouki, anunciou nesta quinta-feira o fim do estado de emergência que entrou em vigor em janeiro de 2011 durante as revoltas que provocaram a queda do regime de Zine El Abidine Ben Ali.

Segundo um comunicado da presidência, a suspensão será aplicada em todo o território nacional salvo em algumas "regiões especiais de fronteira" com a Argélia e Líbia devido às operações militares antiterroristas em curso. Uma destas regiões na montanha de Chaambi, na região de Kasserine, é refúgio de homens armados radicais.

A nota adverte, no entanto, que a cessação do estado de emergência "não limita as capacidades dos serviços de segurança encarregados de aplicar a lei, e não impede a solicitação de apoio às forças militares caso necessário".

Marzouki tinha prolongado pela última vez a vigência do estado de emergência em outubro de 2013 até final do mês de junho.

O estado de emergência conferiu poderes excepcionais à polícia e as forças armadas tunisianas que se encarregaram, após o começo do período transitório, da custódia de prédios estratégicos, como a televisão, as sedes do Parlamento, governo e presidência, assim como dos grandes shoppings, onde são aplicadas medidas de segurança para evitar atentados terroristas.

A medida entra em vigor três dias depois de o primeiro-ministro, Mehdi Yuma, assegurar que a Tunísia é um país mais seguro "graças à melhor coordenação entre as instituições da segurança, exército, polícia e guarda nacional".

Na primeira entrevista concedida a uma televisão desde sua designação em janeiro, Yuma advertiu, no entanto, que a segurança continua sendo o desafio mais complicado.

Nesse sentido, fez referência a "a ameaça jihadista" que poderia representar o retorno ao país dos tunisianos que participam atualmente na guerra civil síria, cujo número afirmou não conhecer com exatidão.

"Existe uma coordenação com países que passaram pela mesma experiência, como a Argélia e Marrocos, para encontrar uma solução", disse Yuma, antes de informar que também melhoraram os equipamentos das forças antiterroristas para o cumprimento de seu dever.

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Túnis - O presidente tunisiano e comandante-em-chefe da forças armadas, Moncef Marzouki, anunciou nesta quinta-feira o fim do estado de emergência que entrou em vigor em janeiro de 2011 durante as revoltas que provocaram a queda do regime de Zine El Abidine Ben Ali.

Segundo um comunicado da presidência, a suspensão será aplicada em todo o território nacional salvo em algumas "regiões especiais de fronteira" com a Argélia e Líbia devido às operações militares antiterroristas em curso. Uma destas regiões na montanha de Chaambi, na região de Kasserine, é refúgio de homens armados radicais.

A nota adverte, no entanto, que a cessação do estado de emergência "não limita as capacidades dos serviços de segurança encarregados de aplicar a lei, e não impede a solicitação de apoio às forças militares caso necessário".

Marzouki tinha prolongado pela última vez a vigência do estado de emergência em outubro de 2013 até final do mês de junho.

O estado de emergência conferiu poderes excepcionais à polícia e as forças armadas tunisianas que se encarregaram, após o começo do período transitório, da custódia de prédios estratégicos, como a televisão, as sedes do Parlamento, governo e presidência, assim como dos grandes shoppings, onde são aplicadas medidas de segurança para evitar atentados terroristas.

A medida entra em vigor três dias depois de o primeiro-ministro, Mehdi Yuma, assegurar que a Tunísia é um país mais seguro "graças à melhor coordenação entre as instituições da segurança, exército, polícia e guarda nacional".

Na primeira entrevista concedida a uma televisão desde sua designação em janeiro, Yuma advertiu, no entanto, que a segurança continua sendo o desafio mais complicado.

Nesse sentido, fez referência a "a ameaça jihadista" que poderia representar o retorno ao país dos tunisianos que participam atualmente na guerra civil síria, cujo número afirmou não conhecer com exatidão.

"Existe uma coordenação com países que passaram pela mesma experiência, como a Argélia e Marrocos, para encontrar uma solução", disse Yuma, antes de informar que também melhoraram os equipamentos das forças antiterroristas para o cumprimento de seu dever.

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