Trump elevará gastos em defesa e pede plano contra EI
Trump disse no discurso que o lema que guiará sua política de segurança será "paz através de força"
Da Redação
Publicado em 7 de setembro de 2016 às 15h55.
Washingtong - O candidato republicano à presidência dos Estados Unidos , Donald Trump, afirmou nesta quarta-feira que irá "eliminar totalmente" os cortes de gasto em defesas para reduzir o déficit do país e disse que, se for eleito, dará aos generais 30 dias para elaborar um plano contra o Estado Islâmico (EI).
As declarações foram dadas durante um pronunciamento sobre segurança nacional realizado na Filadélfia, horas antes de Trump participar junto de sua rival, a democrata Hillary Clinton , em um fórum em Nova York sobre o mesmo assunto organizado pela "NBC".
Trump disse no discurso que o lema que guiará sua política de segurança será "paz através de força". E reiterou que pedirá ao Congresso o fim dos cortes automáticos de gasto público em defesa que entraram em vigor em 2013 para reduzir o déficit, apresentando um orçamento para "reconstruir" as Forças Armadas dos EUA.
Esses cortes, avaliados em até US$ 1,2 trilhão até 2023, afetaram muitos programas sociais do governo e, em particular, o orçamento do Pentágono. Segundo Trump, a despesa militar sob a administração do atual presidente do país, Barack Obama, caiu até os patamares mais baixos desde o final da Segunda Guerra Mundial.
O empresário afirmou que se eleito dará aos generais um prazo de 30 dias para que apresentem um plano para "derrotar e destruir" os jihadistas do EI. "Deveríamos trabalhar com qualquer país que compartilhe nosso objetivo de destruí-los", disse o candidato.
Por outro lado, Trump disse querer contar com um Exército ativo de cerca de 540 mil homens, frente à "redução" para 450 mil proposta por Obama. Além disso, defendeu a manutenção de uma Infantaria da Marinha de 36 batalhões, uma Armada equipada com 350 navios e submarinos, e uma Força Aérea com 1.200 aviões de combate.
Segundo a campanha republicana, uma das primeiras ordens de Trump como presidente será pedir aos departamentos e agências federais pertinentes uma "revisão exaustiva" do sistema de defesa cibernético do país, com o objetivo de "identificar todas as vulnerabilidades".
Com essas propostas, Trump quer tentar convencer os céticos, muitos deles republicanos, que está preparado para o cargo. Ontem, ele recebeu o apoio de 88 generais e almirantes aposentados que, em carta aberta, defenderam que ele tem "caráter" para o posto.
Em seu discurso de hoje, Trump classificou Hillary como uma candidato de "gatilho fácil" e personalidade "muito instável". EFE
Washingtong - O candidato republicano à presidência dos Estados Unidos , Donald Trump, afirmou nesta quarta-feira que irá "eliminar totalmente" os cortes de gasto em defesas para reduzir o déficit do país e disse que, se for eleito, dará aos generais 30 dias para elaborar um plano contra o Estado Islâmico (EI).
As declarações foram dadas durante um pronunciamento sobre segurança nacional realizado na Filadélfia, horas antes de Trump participar junto de sua rival, a democrata Hillary Clinton , em um fórum em Nova York sobre o mesmo assunto organizado pela "NBC".
Trump disse no discurso que o lema que guiará sua política de segurança será "paz através de força". E reiterou que pedirá ao Congresso o fim dos cortes automáticos de gasto público em defesa que entraram em vigor em 2013 para reduzir o déficit, apresentando um orçamento para "reconstruir" as Forças Armadas dos EUA.
Esses cortes, avaliados em até US$ 1,2 trilhão até 2023, afetaram muitos programas sociais do governo e, em particular, o orçamento do Pentágono. Segundo Trump, a despesa militar sob a administração do atual presidente do país, Barack Obama, caiu até os patamares mais baixos desde o final da Segunda Guerra Mundial.
O empresário afirmou que se eleito dará aos generais um prazo de 30 dias para que apresentem um plano para "derrotar e destruir" os jihadistas do EI. "Deveríamos trabalhar com qualquer país que compartilhe nosso objetivo de destruí-los", disse o candidato.
Por outro lado, Trump disse querer contar com um Exército ativo de cerca de 540 mil homens, frente à "redução" para 450 mil proposta por Obama. Além disso, defendeu a manutenção de uma Infantaria da Marinha de 36 batalhões, uma Armada equipada com 350 navios e submarinos, e uma Força Aérea com 1.200 aviões de combate.
Segundo a campanha republicana, uma das primeiras ordens de Trump como presidente será pedir aos departamentos e agências federais pertinentes uma "revisão exaustiva" do sistema de defesa cibernético do país, com o objetivo de "identificar todas as vulnerabilidades".
Com essas propostas, Trump quer tentar convencer os céticos, muitos deles republicanos, que está preparado para o cargo. Ontem, ele recebeu o apoio de 88 generais e almirantes aposentados que, em carta aberta, defenderam que ele tem "caráter" para o posto.
Em seu discurso de hoje, Trump classificou Hillary como uma candidato de "gatilho fácil" e personalidade "muito instável". EFE