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Tempo pressiona para acordo de paz com Farc, diz Santos

O presidente da Colômbia, Juan Manuel Santos, disse que o tempo corre contra as negociações de paz com as Farc e que é necessário chegar a um acordo

Juan Manuel Santos: Santos também prometeu que os militares colombianos terão "tranquilidade jurídica" após a assinatura de um acordo de pacificação (Luis Acosta/AFP)
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Da Redação

Publicado em 3 de setembro de 2013 às 14h12.

Bogotá - O presidente da Colômbia , Juan Manuel Santos, disse nesta terça-feira que o tempo corre contra as negociações de paz com as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia ( Farc ) e que é necessário chegar o mais rápido possível a um acordo que ponha fim no conflito armado no país.

Juan Manuel Santos também prometeu que os militares colombianos terão "tranquilidade jurídica" após a assinatura de um acordo de pacificação. "O tempo pressiona, o povo quer a paz, mas que avancemos com mais rapidez", disse na inauguração de um hospital das forças armadas em Bogotá.

O presidente se reuniu ontem com a equipe do governo que negocia em Havana com as Farc e que quer dar mais agilidade às conversas, iniciadas em novembro do ano passado.

Os diálogos de paz contam com o auxílio de Cuba e Noruega e o "acompanhamento" do Chile e Venezuela. "Vamos ver como aceleramos estas conversas", disse o presidente, que garantiu que sua administração está "fazendo todos os esforços para que assim seja".

Quando foi anunciado o início das negociações com as Farc, Juan Manuel Santos disse que seria um processo de meses e não de anos e mencionou novembro de 2013 como a data provável para a conclusão bem-sucedida das conversas para que não interferisse nas eleições presidenciais de maio de 2014.


No entanto, nos quase dez meses de diálogos na capital cubana as duas partes conseguiram chegar a um acordo no primeiro dos pontos da agenda, sobre questão de terras e desenvolvimento rural, e está em andamento a discussão sobre a participação das Farc na política colombiana.

Faltam ainda os temas relacionados ao fim do conflito, que inclui um cessar fogo bilateral e definitivo, a questão do narcotráfico e o ressarcimento das vítimas, além da definição da forma como se irá aplicar, verificar e ratificar os pactos assinados.

O décimo terceiro ciclo dos diálogos em Cuba terminou em 28 de agosto e as conversas estão em recesso até 9 de setembro.

Em seu discurso, o presidente disse que não se discute o futuro das forças armadas e garantiu que uma vez a paz seja firmada esta "poderá se sentir tranquila no pós-conflito em matéria jurídica".

"Em Havana estamos conversando sobre como dar fim ao conflito, não estamos discutindo o futuro de nossas Forças, de nosso exército, de nossa força aérea, de nossa armada, de nossa polícia", tranquilizou os militares.

O presidente reiterou sua instrução para as forças armadas manterem "a ofensiva" contra as Farc até se alcançar um acordo com a guerrilha.

"Até que não assinemos os acordos em Havana a ofensiva militar continuará", disse o presidente, para quem essa "é a forma de chegar a paz mais rápido", mesmo que, segundo ele, muita gente "não entenda ou não queira entender isso".

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Bogotá - O presidente da Colômbia , Juan Manuel Santos, disse nesta terça-feira que o tempo corre contra as negociações de paz com as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia ( Farc ) e que é necessário chegar o mais rápido possível a um acordo que ponha fim no conflito armado no país.

Juan Manuel Santos também prometeu que os militares colombianos terão "tranquilidade jurídica" após a assinatura de um acordo de pacificação. "O tempo pressiona, o povo quer a paz, mas que avancemos com mais rapidez", disse na inauguração de um hospital das forças armadas em Bogotá.

O presidente se reuniu ontem com a equipe do governo que negocia em Havana com as Farc e que quer dar mais agilidade às conversas, iniciadas em novembro do ano passado.

Os diálogos de paz contam com o auxílio de Cuba e Noruega e o "acompanhamento" do Chile e Venezuela. "Vamos ver como aceleramos estas conversas", disse o presidente, que garantiu que sua administração está "fazendo todos os esforços para que assim seja".

Quando foi anunciado o início das negociações com as Farc, Juan Manuel Santos disse que seria um processo de meses e não de anos e mencionou novembro de 2013 como a data provável para a conclusão bem-sucedida das conversas para que não interferisse nas eleições presidenciais de maio de 2014.


No entanto, nos quase dez meses de diálogos na capital cubana as duas partes conseguiram chegar a um acordo no primeiro dos pontos da agenda, sobre questão de terras e desenvolvimento rural, e está em andamento a discussão sobre a participação das Farc na política colombiana.

Faltam ainda os temas relacionados ao fim do conflito, que inclui um cessar fogo bilateral e definitivo, a questão do narcotráfico e o ressarcimento das vítimas, além da definição da forma como se irá aplicar, verificar e ratificar os pactos assinados.

O décimo terceiro ciclo dos diálogos em Cuba terminou em 28 de agosto e as conversas estão em recesso até 9 de setembro.

Em seu discurso, o presidente disse que não se discute o futuro das forças armadas e garantiu que uma vez a paz seja firmada esta "poderá se sentir tranquila no pós-conflito em matéria jurídica".

"Em Havana estamos conversando sobre como dar fim ao conflito, não estamos discutindo o futuro de nossas Forças, de nosso exército, de nossa força aérea, de nossa armada, de nossa polícia", tranquilizou os militares.

O presidente reiterou sua instrução para as forças armadas manterem "a ofensiva" contra as Farc até se alcançar um acordo com a guerrilha.

"Até que não assinemos os acordos em Havana a ofensiva militar continuará", disse o presidente, para quem essa "é a forma de chegar a paz mais rápido", mesmo que, segundo ele, muita gente "não entenda ou não queira entender isso".

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