Mundo

Tempestade de areia assola Oriente Médio e impede ataques

Pessoas de toda a região publicaram fotos nas redes sociais de enormes nuvens de poeira esvoaçante

Menino palestino dorme em ruínas de casa durante tempestade de areia (REUTERS/Suhaib Salem)

Menino palestino dorme em ruínas de casa durante tempestade de areia (REUTERS/Suhaib Salem)

DR

Da Redação

Publicado em 8 de setembro de 2015 às 11h03.

Nicósia/Beirute - Uma pesada tempestade de areia varreu partes do Oriente Médio nesta terça-feira, matando duas pessoas e levando centenas a hospitais no Líbano, além de interromper os combates e ataques aéreos na vizinha Síria.

Nuvens de poeira também atingiram Israel, Jordânia e Chipre, onde aviões foram desviados do aeroporto de Larnaca para Pafos, uma vez que a visibilidade caiu para menos de 500 metros.

"Nós tivemos tempestades de areia antes, mas não dessa intensidade. É muito raro nesta época do ano e estão cobrindo toda a região", disse à Reuters um funcionário do escritório metrológico cipriota.

Houve menos ataques aéreos na Síria na segunda-feira, quando a tempestade tomou conta do céu, disse Rami Abdulrahman, do Observatório Sírio para os Direitos Humanos, grupo de monitoramento do conflito.

Pessoas de toda a região publicaram fotos nas redes sociais de enormes nuvens de poeira esvoaçante. Tempestades de areia frequentemente atingem o Oriente Médio durante o verão, mas costumam se concentrar no Iraque e na região do Golfo Pérsico.

O Ministério da Saúde do Líbano disse que duas pessoas morreram como resultado da tempestade e 750 foram hospitalizadas com problemas respiratórios.

O ministério alertou as pessoas a ficarem em casa, especialmente aquelas com problemas de saúde, mulheres grávidas e idosos, e só se aventurar fora com máscaras.

Acompanhe tudo sobre:LíbanoOriente MédioPalestinaSíria

Mais de Mundo

Refugiados sírios tentam voltar para casa, mas ONU alerta para retorno em larga escala

Panamá repudia ameaça de Trump de retomar o controle do Canal

Milei insiste em flexibilizar Mercosul para permitir acordos comerciais com outros países

Trump escolhe Stephen Miran para chefiar seu conselho de assessores econômicos