Talibãs dinamitam escola para meninas no Paquistão
Não foram registradas vítimas, mas os explosivos destruíram três das cinco salas de aula desta escola primária pública para meninas
Da Redação
Publicado em 20 de fevereiro de 2016 às 14h17.
São Paulo - Uma escola para meninas na conturbada região noroeste do Paquistão foi dinamitada neste sábado, um ato reivindicado pelos talibãs.
Não foram registradas vítimas, informou à AFP uma autoridade local da segurança, mas os explosivos destruíram três das cinco salas de aula desta escola primária pública para meninas do vilarejo de Tiarza, localizado na região tribal do Waziristão do Sul, na fronteira com o Afeganistão.
Azam Tariq, porta-voz do Talibã, reivindicou a responsabilidade pelo ataque, dizendo que a escola havia sido alvo porque é gerida por militares e porque o grupo se opõe à educação das mulheres.
Ele explicou que o Talibã havia capturado 18 pessoas, incluindo guardas da escola e agricultores, antes de colocar os explosivos na escola. Os reféns foram liberados.
Desde a chegada do exército nas áreas tribais em 2002 para lutar contra o Talibã, centenas de escolas foram atacadas com explosivos.
O exército intensificou sua ofensiva na região após o massacre pelo Talibã de 153 pessoas, a maioria estudantes, em dezembro de 2014, em Peshawar, que chocou o país.
No mês passado, talibãs armados atacaram uma universidade em Charsadda (noroeste), matando 21 pessoas.
Uma facção dos talibãs paquistaneses reivindicou a responsabilidade pelo ataque e prometeu fazer o mesmo em outras escolas em todo o país.
São Paulo - Uma escola para meninas na conturbada região noroeste do Paquistão foi dinamitada neste sábado, um ato reivindicado pelos talibãs.
Não foram registradas vítimas, informou à AFP uma autoridade local da segurança, mas os explosivos destruíram três das cinco salas de aula desta escola primária pública para meninas do vilarejo de Tiarza, localizado na região tribal do Waziristão do Sul, na fronteira com o Afeganistão.
Azam Tariq, porta-voz do Talibã, reivindicou a responsabilidade pelo ataque, dizendo que a escola havia sido alvo porque é gerida por militares e porque o grupo se opõe à educação das mulheres.
Ele explicou que o Talibã havia capturado 18 pessoas, incluindo guardas da escola e agricultores, antes de colocar os explosivos na escola. Os reféns foram liberados.
Desde a chegada do exército nas áreas tribais em 2002 para lutar contra o Talibã, centenas de escolas foram atacadas com explosivos.
O exército intensificou sua ofensiva na região após o massacre pelo Talibã de 153 pessoas, a maioria estudantes, em dezembro de 2014, em Peshawar, que chocou o país.
No mês passado, talibãs armados atacaram uma universidade em Charsadda (noroeste), matando 21 pessoas.
Uma facção dos talibãs paquistaneses reivindicou a responsabilidade pelo ataque e prometeu fazer o mesmo em outras escolas em todo o país.