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Suíça aceita processo contra a Fifa por trabalho no Catar

A queixa expunha como nas obras de infraestrutura para o Mundial não se respeitam os "direitos humanos" dos trabalhadores, especialmente dos emigrantes

Em Doha, delegação da Fifa olha maquete de estádio para a Copa do Mundo no Catar: esta semana, o ministério aceitou o processo por entender que está bem fundamentado e propôs um processo de mediação entre as duas partes, ou seja a Fifa e os sindicatos (Clive Rose/Getty Images)
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Da Redação

Publicado em 16 de outubro de 2015 às 14h33.

Genebra - O Ministério de Economia da Suíça aceitou um processo do sindicato internacional de trabalhadores da construção IBB contra a Fifa por causa das obras para a Copa do Mundo do Catar em 2018.

Antje Baertschi, porta-voz do ministério, confirmou nesta sexta-feira que no último mês de maio receberam um processo do citado sindicato denunciando que a Fifa não cumpria os princípios da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE) sobre os direitos dos trabalhadores da construção.

A queixa expunha como nas obras de infraestrutura para o Mundial não se respeitam os "direitos humanos" dos trabalhadores, especialmente dos emigrantes.

Esta semana, o ministério aceitou o processo por entender que está bem fundamentado e propôs um processo de mediação entre as duas partes, ou seja a Fifa e os sindicatos.

Baertschi esclareceu que, apesar de o ministério entender que o processo está bem fundamentado, não quer dizer que se tenha assumido que os princípios da OCDE tenham sido violados, como denuncia a parte litigante.

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Genebra - O Ministério de Economia da Suíça aceitou um processo do sindicato internacional de trabalhadores da construção IBB contra a Fifa por causa das obras para a Copa do Mundo do Catar em 2018.

Antje Baertschi, porta-voz do ministério, confirmou nesta sexta-feira que no último mês de maio receberam um processo do citado sindicato denunciando que a Fifa não cumpria os princípios da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE) sobre os direitos dos trabalhadores da construção.

A queixa expunha como nas obras de infraestrutura para o Mundial não se respeitam os "direitos humanos" dos trabalhadores, especialmente dos emigrantes.

Esta semana, o ministério aceitou o processo por entender que está bem fundamentado e propôs um processo de mediação entre as duas partes, ou seja a Fifa e os sindicatos.

Baertschi esclareceu que, apesar de o ministério entender que o processo está bem fundamentado, não quer dizer que se tenha assumido que os princípios da OCDE tenham sido violados, como denuncia a parte litigante.

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