Snowden critica Rússia, para onde diz que nunca pretendeu ir
Snowden criticou as restrições à liberdade de expressão no país
Da Redação
Publicado em 5 de setembro de 2015 às 12h14.
O norte-americano Edward Snowden criticou neste sábado as restrições à liberdade de expressão na Rússia , país onde está refugiado há dois anos, para onde, segundo ele, nunca teve a intenção de ir.
O ex-analista de informática, cuja prisão é pedida pelos Estados Unidos por ter revelado a extensão dos programas de vigilância eletrônica da Agência de Segurança Nacional ( NSA ), fez os comentários por videoconferência ao receber o prêmio Prêmio Bjørnson para a liberdade expressão, em Mølde, na Noruega .
Questionado sobre a situação dos direitos humanos, em especial sobre o controle da Internet por parte das autoridades russas, Snowden se mostrou pessimista. "É decepcionante, revoltante", declarou.
"Esta decisão do governo russo de controlar cada vez mais a internet e o que as pessoas veem, e até mesmo a privacidade de algumas, para decidir qual é a maneira certa ou não de expressar seu amor um pelo outro, não só está fundamentalmente errado, como não é o papel de nenhum governo", estimou.
Snowden também disse que não escolheu viver na Rússia. "Nunca tive a intenção de ir para a Rússia, esse nunca foi meu plano. Eu estava apenas em trânsito, rumo à América Latina. Infelizmente meu passaporte foi congelado, anulado pelos Estados Unidos".
"Pedi asilo em 21 países (...) e todos ficaram em silêncio", se recusando a analisar o pedido porque não foi apresentado em seu território, contou o americano.
"Na verdade, a Rússia foi um dos últimos países onde fiz meu pedido".
"Eu tenho uma vida normal. Claro que eu preferiria viver no meu país, mas o exílio é o exílio", disse.
Ao ser perguntado se tem liberdade de expressão, respondeu afirmativamente. "E penso que isso se deve em grande parte a minhas atividades na internet. Quero dizer que quando me perguntam onde moro, a resposta mais honesta é: na internet".
O norte-americano Edward Snowden criticou neste sábado as restrições à liberdade de expressão na Rússia , país onde está refugiado há dois anos, para onde, segundo ele, nunca teve a intenção de ir.
O ex-analista de informática, cuja prisão é pedida pelos Estados Unidos por ter revelado a extensão dos programas de vigilância eletrônica da Agência de Segurança Nacional ( NSA ), fez os comentários por videoconferência ao receber o prêmio Prêmio Bjørnson para a liberdade expressão, em Mølde, na Noruega .
Questionado sobre a situação dos direitos humanos, em especial sobre o controle da Internet por parte das autoridades russas, Snowden se mostrou pessimista. "É decepcionante, revoltante", declarou.
"Esta decisão do governo russo de controlar cada vez mais a internet e o que as pessoas veem, e até mesmo a privacidade de algumas, para decidir qual é a maneira certa ou não de expressar seu amor um pelo outro, não só está fundamentalmente errado, como não é o papel de nenhum governo", estimou.
Snowden também disse que não escolheu viver na Rússia. "Nunca tive a intenção de ir para a Rússia, esse nunca foi meu plano. Eu estava apenas em trânsito, rumo à América Latina. Infelizmente meu passaporte foi congelado, anulado pelos Estados Unidos".
"Pedi asilo em 21 países (...) e todos ficaram em silêncio", se recusando a analisar o pedido porque não foi apresentado em seu território, contou o americano.
"Na verdade, a Rússia foi um dos últimos países onde fiz meu pedido".
"Eu tenho uma vida normal. Claro que eu preferiria viver no meu país, mas o exílio é o exílio", disse.
Ao ser perguntado se tem liberdade de expressão, respondeu afirmativamente. "E penso que isso se deve em grande parte a minhas atividades na internet. Quero dizer que quando me perguntam onde moro, a resposta mais honesta é: na internet".