Exame Logo

Síria diz que alarme falso acionou defesas aéreas

Televisão estatal síria noticiou de madrugada que defesas antiaéreas abateram mísseis lançados contra uma base aérea da região de Homs

Síria: alarme falso levou a defesa aérea da Síria a disparar mísseis na madrugada desta terça-feira, mas não houve nenhum novo ataque ao país (Bassam Khabieh/Reuters)
R

Reuters

Publicado em 17 de abril de 2018 às 09h03.

Última atualização em 17 de abril de 2018 às 09h25.

Amã - Um alarme falso levou a defesa aérea da Síria a disparar mísseis na madrugada desta terça-feira, mas não houve nenhum novo ataque ao país, informaram a mídia estatal e um comandante militar.

A televisão estatal síria noticiou de madrugada que defesas antiaéreas abateram mísseis lançados contra uma base aérea da região de Homs, e uma unidade de mídia do grupo libanês Hezbollah disse que mísseis também visaram uma base aérea próxima de Damasco.

O incidente sublinha os temores de uma escalada ainda maior no conflito sírio após um ataque dos Estados Unidos, da França e do Reino Unido a alvos sírios no sábado e de um bombardeio contra uma base aérea na semana anterior que Damasco atribuiu a Israel.

A agência estatal de notícias síria Sana citou uma fonte militar segundo a qual vários mísseis da defesa aérea foram disparados, mas nenhum ataque estrangeiro ocorreu.

Separadamente, um comandante da aliança militar regional que apoia o governo atribuiu o mau funcionamento a um "ataque eletrônico conjunto" de Israel e EUA que visou o sistema de radares sírio.

Especialistas russos cuidaram do problema, afirmou o comandante, que falou à Reuters sob condição de anonimato.

A TV estatal exibiu imagens de um míssil que disse ter sido abatido no ar acima da base aérea.

Um porta-voz do Pentágono disse não ter havido atividade militar norte-americana na área na ocasião. Indagado sobre reportagens a respeito do ataque com míssil, um porta-voz militar israelense respondeu: "Não comentamos tais reportagens".

Os ataques de EUA, França e Reino Unido no sábado foram uma retaliação a um suposto ataque com armas químicas dos militares sírios em Ghouta Oriental. Tanto Damasco quanto sua aliada Rússia negou o uso deste tipo de arma.

 

Mais lidas

exame no whatsapp

Receba as noticias da Exame no seu WhatsApp

Inscreva-se

Mais de Mundo

Mais na Exame