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Serviço Secreto nega ter gravações de Trump na Casa Branca

As especulações sobre um sistema de gravação surgiram quando Trump apresentou a existência de fitas sobre seus contatos com James Comey, ex-diretor do FBI

Donald Trump: o presidente evitou confirmar se tinha gravações de suas conversações com Comey (REUTERS/Yuri Gripas/Reuters)
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EFE

Publicado em 12 de junho de 2017 às 20h08.

Nova York - O Serviço Secreto dos Estados Unidos não possui cópias ou transcrições de "fitas" ou gravações feitas quando o presidente americano, Donald Trump , já estava na Casa Branca, segundo revelou nesta segunda-feira o "The Wall Street Journal" após fazer uma petição de liberdade de informação à agência governamental.

Não obstante, o serviço secreto ter negado possuir registros não exclui a possibilidade de outra entidade tê-los criado, apontou o jornal, que pediu informações sobre gravações ou transcrições feitas a partir da posse de Trump, em 20 de janeiro.

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"Em resposta à sua solicitação, o Serviço Secreto fez uma busca razoável de gravações sensíveis. Parece, segundo os principais índices do Serviço Secreto, que não há gravações concernentes à sua solicitação que estejam anotadas nesses índices", respondeu a agência.

As especulações sobre um sistema de gravação na Casa Branca surgiram no último dia 12 de maio, quando Trump apresentou a existência de "fitas" sobre seus contatos com o ex-diretor do FBI James Comey dentro das instalações da Casa Branca.

Em um tweet, Trump sugeria que convinha a Comey que não houvesse "fitas" de suas conversas com ele.

Ambos deram nos últimos dias versões diferentes sobre se o presidente pediu ao ex-diretor do FBI em fevereiro que abandonasse a investigação sobre os laços com a Rússia do ex-assessor de Segurança Nacional, Michael Flynn.

Trump evitou confirmar na última sexta-feira se tinha gravações de suas conversações com Comey, e disse que esclareceria esse assunto "em um período muito curto de tempo", ainda que a resposta pudesse "decepcionar" os jornalistas.

O Serviço Secreto utilizou sistemas de gravação na Casa Branca durante os mandatos de outros presidentes, como Richard Nixon e John F. Kennedy.

Esses tipos de gravações costumam estar propensas à Ata de Gravações Presidenciais e são entregues à Administração de Registros e Arquivos Nacionais quando o presidente deixa o cargo.

No entanto, as gravações presidenciais não são submetidas à Ata de Liberdade de Informação enquanto o presidente estiver no governo, segundo explicou a Administração de Registros e Arquivos Nacionais ao jornal.

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