Senegal cria tribunal para julgar ex-presidente do Chade
Agora não há obstáculo. Caminhamos diretamente rumo à abertura do julgamento'', comentou a ministra senegalesa
Da Redação
Publicado em 22 de agosto de 2012 às 20h08.
Dacar - O governo do Senegal e a União Africana (UA) assinaram nesta quarta-feira em Dacar um acordo que prevê a criação de um tribunal especial encarregado de processar o ex-presidente do Chade, Hissène Habré, por crimes contra a humanidade.
A ministra da Justiça do Senegal e o representante da UA, Robert Dossou, são os signatários do documento que prevê a criação de quatro câmaras africanas extraordinárias dentro do marco das jurisdições senegalesas para julgar Habré.
''Agora não há obstáculo. Caminhamos diretamente rumo à abertura do julgamento'', comentou a ministra senegalesa após a assinatura do documento, um ato que qualificou como ''uma etapa decisiva para um processo equitativo''.
Por sua parte, Robert Dossou louvou o acordo que evidencia a vontade da África de acabar com a impunidade.
Há anos, Habré aguarda para ser processado por crimes pelos quais é acusado por várias organizações de defesa dos direitos humanos, que pressionaram o governo do Senegal a julgá-lo ou extraditá-lo a um país que aceite organizar o julgamento.
Habré foi presidente do Chade entre 1982 e 1990, quando foi deposto pelo atual presidente chadiano, Idriss Déby, que chegou ao poder à frente de uma rebelião armada.
Dacar - O governo do Senegal e a União Africana (UA) assinaram nesta quarta-feira em Dacar um acordo que prevê a criação de um tribunal especial encarregado de processar o ex-presidente do Chade, Hissène Habré, por crimes contra a humanidade.
A ministra da Justiça do Senegal e o representante da UA, Robert Dossou, são os signatários do documento que prevê a criação de quatro câmaras africanas extraordinárias dentro do marco das jurisdições senegalesas para julgar Habré.
''Agora não há obstáculo. Caminhamos diretamente rumo à abertura do julgamento'', comentou a ministra senegalesa após a assinatura do documento, um ato que qualificou como ''uma etapa decisiva para um processo equitativo''.
Por sua parte, Robert Dossou louvou o acordo que evidencia a vontade da África de acabar com a impunidade.
Há anos, Habré aguarda para ser processado por crimes pelos quais é acusado por várias organizações de defesa dos direitos humanos, que pressionaram o governo do Senegal a julgá-lo ou extraditá-lo a um país que aceite organizar o julgamento.
Habré foi presidente do Chade entre 1982 e 1990, quando foi deposto pelo atual presidente chadiano, Idriss Déby, que chegou ao poder à frente de uma rebelião armada.