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Senador democrata está entre vítimas do tiroteio nos EUA

O tiroteio ocorreu na Igreja Africana Metodista Episcopal (AME) Emmanuel por volta das 21h locais enquanto era realizada uma reunião de seus fiéis


	Oração é feita em frente à Igreja onde ocorreu ataque na Carolina do Sul (EUA)
 (REUTERS/Randall Hill)

Oração é feita em frente à Igreja onde ocorreu ataque na Carolina do Sul (EUA) (REUTERS/Randall Hill)

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Da Redação

Publicado em 19 de junho de 2015 às 13h43.

Washington - O senador democrata estadual Clementa Pinckney está entre os nove mortos do tiroteio ocorrido em uma igreja metodista de Charleston, no estado americano da Carolina do Sul, local historicamente utilizado pela comunidade negra da cidade.

O reverendo Clementa Pinckney "se encontra entre os nove assassinados na igreja" de Charleston, afirmou nesta quinta-feira o reverendo Al Sharpton, um dos líderes eclesiásticos negros dos Estados Unidos, em mensagem publicada no Twitter.

Segundo o porta-voz da polícia local, Charles Francis, o autor dos tiros, ainda não foi achado, mas corresponde à descrição de um jovem branco e magro de aproximadamente 21 anos que usava calças, camisa cinza e botas.

A polícia divulgou várias imagens do suspeito e do carro em que estava. De acordo com as autoridades, o suposto autor do massacre ainda pode estar na região.

O reverendo Pinckney começou a trajetória dentro da igreja metodista aos 13 anos, aos 18 foi nomeada pastora e com 23 foi eleita membro da Câmara dos Representantes da Carolina do Sul para se tornar senadora pelo Partido Democrata em 2000.

Informações divulgadas pela polícia indicam que oito pessoas morreram dentro da igreja metodista e duas foram transferidas ao hospital, onde uma delas não resistiu. A polícia também informou que três pessoas sobreviveram ao ataque, que aconteceu durante a de leitura de textos sagrados.

O tiroteio ocorreu na Igreja Africana Metodista Episcopal (AME) Emmanuel por volta das 21h locais (22h de quarta-feira em Brasília) enquanto era realizada uma reunião de seus fiéis, explicou o porta-voz da polícia local, Charles Francis.

O chefe de polícia, Greg Mullen, disse acreditar que se tratou de um "crime de ódio".

"Hoje estamos empenhados na busca deste terrível criminoso", declarou à imprensa o prefeito de Charleston, Joe Riley, que acrescentou que "toda a comunidade vai dar o melhor exemplo de sua unidade" para enfrentar esse episódio.

A igreja Emmanuel AME é uma igreja histórica fundada em 1816, quando várias igrejas se separaram da Igreja Metodista Episcopal de Charleston. 

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