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Sanções dos EUA não alteram relações entre os países, diz Kremlin

O presidente americano Donald Trump assinou na manhã de hoje (2) uma lei que impõe sanções mais duras dos EUA contra a Rússia, a Coreia do Norte e o Irã

Donald Trump: o presidente teria resistido para assinar a lei (Andrew Harrer-Pool/Reuters)

Donald Trump: o presidente teria resistido para assinar a lei (Andrew Harrer-Pool/Reuters)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 2 de agosto de 2017 às 19h06.

Moscou - A assinatura de uma lei que impõe sanções mais duras dos Estados Unidos contra a Rússia, a Coreia do Norte e o Irã pelo presidente americano, Donald Trump, não muda, de fato, a situação atual, disse o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov.

"Assinar a lei não muda nada", disse ele, quando questionado sobre o impacto das sanções e a possibilidade de novas retaliações por parte da Rússia.

"Que tipo de medidas? Não há novos passos. As medidas já foram tomadas", referindo-se à medida tomada pelo presidente russo, Vladimir Putin, de pedir que 755 diplomatas americanos sejam retirados da Rússia.

O primeiro-ministro russo, Dmitry Medvedev, afirmou que o projeto de lei termina com as esperanças de melhorar os laços entre os EUA e a Rússia.

Em uma publicação no Twitter, Medvedev disse que "o governo Trump demonstrou total impotência ao entregar sua autoridade executiva ao Congresso da maneira mais humilhante possível".

Medvedev acredita que o "establishment americano ganhou uma vitória americana sobre Trump", afirmando que as sanções são "outra maneira de colocar Trump em seu lugar".

Fonte: Associated Press.

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