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Rússia não reduz tensão e Obama impõe novas sanções

O presidente dos EUA destacou que a nova rodada de sanções impostas contra instituições russas são significativas

Barack Obama: sanções foram impostas porque Moscou não reduziu tensão na Ucrânia (Yves Herman/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 17 de julho de 2014 às 13h48.

Washington - O presidente dos Estados Unidos , Barack Obama , destacou que a nova rodada de sanções impostas nesta quinta-feira contra importantes empresas da Rússia são "significativas", e foram impostas porque Moscou não cumpriu seu compromisso de reduzir as tensões na Ucrânia .

"São ações significativas, mas limitadas, para evitar contágios aos nossos parceiros", afirmou Obama em um breve discurso na Casa Branca após serem divulgadas as sanções contra importantes entidades financeiras e energéticas da Rússia.

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Além disso, o presidente garantiu que as medidas foram coordenadas "estreitamente" com os parceiros europeus, que também concordam com as novas sanções com o objetivo de mostrar a Moscou que "suas ações na Ucrânia têm consequências, incluindo o enfraquecimento da economia russa e o crescente isolamento diplomático" do país.

Obama ressaltou que a Rússia "deve interromper o fluxo de armas e soldados ao longo da fronteira com a Ucrânia, pedir aos separatistas para libertarem seus prisioneiros e defender um cessar-fogo".

Entre as entidades envolvidas nas sanções estão os dois maiores bancos russos, Gazprombank e Vnesheconombank, e as companhias energéticas Rosneft e OAO Novatek, informou o Departamento de Tesouro.

Em uma breve declaração, na qual não aceitou perguntas, o presidente americano criticou as "contínuas provocações" da Rússia no leste da Ucrânia, e reiterou sua "preferência por resolver o assunto de maneira diplomática".

Obama exigiu a Moscou "ações concretas e não apenas palavras", e insistiu "na necessidade de que Rússia busque negociações com mediadores internacionais e aceite observadores na fronteira".

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