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Rússia condena massacre de Tremseh e pede investigação

O diplomata destacou que o atentado coincide com a acalorada discussão no CS da ONU por conta das duas resoluções sobre o país árabe apresentadas pelo Ocidente e Rússia

EXAME.com (EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 13 de julho de 2012 às 14h41.

Moscou - A Rússia condenou nesta sexta-feira o massacre ocorrido ontem na cidade síria de Tremseh, que resultou na morte de cerca de 200 pessoas, e pediu uma investigação para punir os responsáveis.

"Condenamos esse crime sangrento. Não sabemos quem é responsável pelos atos porque os adversários no conflito sírio culpam uns aos outros", disse Aleksandr Lukashevich, porta-voz do Ministério das Relações Exteriores russo, à agência "Interfax".

Lukashevich acrescentou que a Rússia "não tem dúvidas de que os crimes foram encomendados por forças que não buscam paz e instigam continuamente a semente da hostilidade e o conflito civil". O diplomata ressaltou que "para essas forças, a dor e o sofrimento do povo sírio não significa nada".

Além disso, Lukashevich afirmou que Moscou apoia o início de uma investigação sobre o massacre, que poderia ser realizada pelos 300 homens que formam a missão da ONU na Síria (UNSMIS).

O diplomata destacou que o atentado coincide, mais uma vez, com a acalorada discussão no Conselho de Segurança da ONU por conta das duas resoluções sobre o país árabe apresentadas pelo Ocidente e Rússia.

"Para pôr fim aos excessos dessa classe, é necessário contribuir com todas as partes e dar continuidade ao plano do emissário da ONU, Kofi Annan", acrescentou.

Annan também condenou o massacre de Tremseh, e ao mesmo tempo acusou o regime de Bashar al Assad de continuar utilizando armamento pesado nas cidades.

O vice-ministro de Relações Exteriores russo, Gennady Gatilov declarou, também nesta sexta-feira, que Moscou pedirá para que o mediador internacional trabalhe mais ativamente com os grupos opositores sírios para chegar a uma negociação com as autoridades de Damasco.

"Annan é o principal negociador nesse processo, mas infelizmente não vemos resultados práticos de seus contatos com os opositores", disse.

As potências ocidentais apresentaram, nesta semana, um projeto que dá um ultimato de dez dias a Damasco para suspender do uso de armamento pesado.

Caso o projeto não seja cumprido, o Ocidente ameaça a Síria com a imposição de duras sanções diplomáticas e econômicas incluídas no capítulo 7, que contempla também medidas de força contra os países que ponham em perigo a paz e a segurança mundiais, o que a Rússia considera inadmissível.

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Moscou - A Rússia condenou nesta sexta-feira o massacre ocorrido ontem na cidade síria de Tremseh, que resultou na morte de cerca de 200 pessoas, e pediu uma investigação para punir os responsáveis.

"Condenamos esse crime sangrento. Não sabemos quem é responsável pelos atos porque os adversários no conflito sírio culpam uns aos outros", disse Aleksandr Lukashevich, porta-voz do Ministério das Relações Exteriores russo, à agência "Interfax".

Lukashevich acrescentou que a Rússia "não tem dúvidas de que os crimes foram encomendados por forças que não buscam paz e instigam continuamente a semente da hostilidade e o conflito civil". O diplomata ressaltou que "para essas forças, a dor e o sofrimento do povo sírio não significa nada".

Além disso, Lukashevich afirmou que Moscou apoia o início de uma investigação sobre o massacre, que poderia ser realizada pelos 300 homens que formam a missão da ONU na Síria (UNSMIS).

O diplomata destacou que o atentado coincide, mais uma vez, com a acalorada discussão no Conselho de Segurança da ONU por conta das duas resoluções sobre o país árabe apresentadas pelo Ocidente e Rússia.

"Para pôr fim aos excessos dessa classe, é necessário contribuir com todas as partes e dar continuidade ao plano do emissário da ONU, Kofi Annan", acrescentou.

Annan também condenou o massacre de Tremseh, e ao mesmo tempo acusou o regime de Bashar al Assad de continuar utilizando armamento pesado nas cidades.

O vice-ministro de Relações Exteriores russo, Gennady Gatilov declarou, também nesta sexta-feira, que Moscou pedirá para que o mediador internacional trabalhe mais ativamente com os grupos opositores sírios para chegar a uma negociação com as autoridades de Damasco.

"Annan é o principal negociador nesse processo, mas infelizmente não vemos resultados práticos de seus contatos com os opositores", disse.

As potências ocidentais apresentaram, nesta semana, um projeto que dá um ultimato de dez dias a Damasco para suspender do uso de armamento pesado.

Caso o projeto não seja cumprido, o Ocidente ameaça a Síria com a imposição de duras sanções diplomáticas e econômicas incluídas no capítulo 7, que contempla também medidas de força contra os países que ponham em perigo a paz e a segurança mundiais, o que a Rússia considera inadmissível.

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