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Relações EUA-Egito passam momento turbulento, diz chanceler

Todo o Oriente Médio pode ser afetado, disse o chanceler egípcio, Nabil Fahmy

Nabil Fahmy: "nós estamos agora num estado delicado, que reflete a turbulência no relacionamento, e qualquer pessoa que disser o contrário não estará falando com sinceridade" (Reuters)
DR

Da Redação

Publicado em 16 de outubro de 2013 às 14h39.

Cairo - As relações entre os Estados Unidos e o Egito estão agora num momento de turbulência e todo o Oriente Médio pode ser afetado, disse o chanceler egípcio, Nabil Fahmy, uma semana depois de Washington ter tomado medidas para cortar a ajuda militar ao Cairo.

Fahmy declarou ao jornal estatal Al-Ahram que o Egito depende há muito tempo da ajuda dos EUA, mas o governo norte-americano está errado ao dar como certo que o país sempre seguirá a linha determinada por eles.

"Nós estamos agora num estado delicado, que reflete a turbulência no relacionamento, e qualquer pessoa que disser o contrário não estará falando com sinceridade", disse ele, conforme publicado nesta quarta-feira.

Autoridades dos EUA dizem que o corte da ajuda reflete o descontentamento com o caminho tomado pelo Egito desde que o Exército destituiu em 3 de julho o presidente Mohamed Mursi, da Irmandade Muçulmana, eleito democraticamente.

O Egito já havia criticado a decisão e insinuado que poderia buscar ajuda militar em outros países, possivelmente a Rússia.

As forças de segurança egípcia vêm reprimindo duramente os islamistas desde que o Exército tomou o poder, tendo matado centenas de pessoas e prendido milhares, incluindo Mursi e outros líderes acusados de provocar a violência.

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"Nós estamos agora num estado delicado, que reflete a turbulência no relacionamento, e qualquer pessoa que disser o contrário não estará falando com sinceridade", disse ele, conforme publicado nesta quarta-feira.

Autoridades dos EUA dizem que o corte da ajuda reflete o descontentamento com o caminho tomado pelo Egito desde que o Exército destituiu em 3 de julho o presidente Mohamed Mursi, da Irmandade Muçulmana, eleito democraticamente.

O Egito já havia criticado a decisão e insinuado que poderia buscar ajuda militar em outros países, possivelmente a Rússia.

As forças de segurança egípcia vêm reprimindo duramente os islamistas desde que o Exército tomou o poder, tendo matado centenas de pessoas e prendido milhares, incluindo Mursi e outros líderes acusados de provocar a violência.

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