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Recomeça julgamento de partido neonazista na Grécia

Como em todas as 12 sessões anteriores, não estiveram presentes o líder do partido, Nikolaos Michaloliakos, nem o resto da cúpula acusada

Simpatizantes do partido neonazista Amanhecer Dourado: advogados do partido solicitaram que o processo fosse adiado até a realização das eleições e seu pedido foi negado (Louisa Gouliamaki/AFP)
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Da Redação

Publicado em 8 de setembro de 2015 às 10h28.

Atenas - O julgamento da direção do partido neonazista grego Amanhecer Dourado foi retomado nesta terça com um pedido de adiamento para depois das eleições antecipadas que acontecem dia 20, o que foi negado pelo tribunal.

Como em todas as 12 sessões anteriores, não estiveram presentes o líder do partido, Nikolaos Michaloliakos, nem o resto da cúpula acusada, e só acompanharam a audiência 13 dos 68 acusados.

Todos, exceto três devem responder às acusações de direção e filiação a organização criminosa, e alguns também são processados por assassinato e posse ilegal de armas, arquivos e drogas.

Os advogados do Amanhecer Dourado solicitaram que o processo fosse adiado até a realização das eleições, com o argumento de que seus clientes são candidatos e se o julgamento continuar não poderão fazer campanha.

O pedido foi negado pelo tribunal, a próxima audiência foi marcada para dia 14.

Ela estava marcada para dia 11, mas como a data coincide com o começo do ano letivo e por haver uma escola ao lado da prisão, o tribunal decidiu adiá-la para não atrapalhar a cerimônia religiosa realizado no reinício das aulas.

A rua que conduz à prisão foi bloqueada, e os agentes antidistúrbios desdobraram um amplo dispositivo para monitorar a concentração antifascista.

A investigação do partido ultradireitista foi motivada pelo assassinato do jovem rapper esquerdista Pavlos Fyssas, em setembro de 2013, por um militante de Amanhecer Dourado, Giorgos Roupakias.

A acusação sustenta que, sob a aparência de um partido político, se esconde uma organização de corte e estrutura nazista, o que os dirigentes do Amanhecer Dourado sempre negaram.

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Como em todas as 12 sessões anteriores, não estiveram presentes o líder do partido, Nikolaos Michaloliakos, nem o resto da cúpula acusada, e só acompanharam a audiência 13 dos 68 acusados.

Todos, exceto três devem responder às acusações de direção e filiação a organização criminosa, e alguns também são processados por assassinato e posse ilegal de armas, arquivos e drogas.

Os advogados do Amanhecer Dourado solicitaram que o processo fosse adiado até a realização das eleições, com o argumento de que seus clientes são candidatos e se o julgamento continuar não poderão fazer campanha.

O pedido foi negado pelo tribunal, a próxima audiência foi marcada para dia 14.

Ela estava marcada para dia 11, mas como a data coincide com o começo do ano letivo e por haver uma escola ao lado da prisão, o tribunal decidiu adiá-la para não atrapalhar a cerimônia religiosa realizado no reinício das aulas.

A rua que conduz à prisão foi bloqueada, e os agentes antidistúrbios desdobraram um amplo dispositivo para monitorar a concentração antifascista.

A investigação do partido ultradireitista foi motivada pelo assassinato do jovem rapper esquerdista Pavlos Fyssas, em setembro de 2013, por um militante de Amanhecer Dourado, Giorgos Roupakias.

A acusação sustenta que, sob a aparência de um partido político, se esconde uma organização de corte e estrutura nazista, o que os dirigentes do Amanhecer Dourado sempre negaram.

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