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Rebeldes líbios esperam transferir governo para Trípoli já no fim de semana

Conselho Nacional de Transição líbio pretende conceder anistia aos aliados de Kadafi, exceto aqueles envolvidos na hierarquia do governo ou da "corrupção" do país

Governo rebelde pode ser transferido de Benghazi a Trípoli no próximo fim de semana (Filippo Monteforte/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 24 de agosto de 2011 às 06h46.

Londres - O coordenador do Conselho Nacional de Transição líbio (CNT) no Reino Unido, Guma al Gamati, disse nesta quarta-feira que espera que "os poucos" soldados ainda leais ao líder Muammar Kadafi se rendam e que o governo rebelde possa ser transferido de Benghazi a Trípoli já no próximo fim de semana.

Em entrevista radiofônica à rede BBC, Gamati explicou que "restam retalhos do Exército de Kadafi em Trípoli e em uma ou duas outras cidades", mas que é apenas uma questão de tempo antes que a situação se solucione definitivamente.

"Esperamos que se rendam e, assim, evitar mais derramamento de sangue", comentou o representante dos rebeldes em Londres. "Mesmo os que lutam ao lado de Kadafi são líbios, jovens equivocados. É melhor que continuem vivos e voltem para casa".

Gamati explicou que a nova Líbia será "o mais integradora possível", com anistia àqueles leais a Kadafi, com exceção dos elementos da hierarquia do regime envolvidos em corrupção ou com "sangue em suas mãos".

O "embaixador" dos rebeldes em Londres destacou ainda que o CNT se mostra "absolutamente agradecido" ao Reino Unido por seu apoio aos insurgentes líbios.

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Em entrevista radiofônica à rede BBC, Gamati explicou que "restam retalhos do Exército de Kadafi em Trípoli e em uma ou duas outras cidades", mas que é apenas uma questão de tempo antes que a situação se solucione definitivamente.

"Esperamos que se rendam e, assim, evitar mais derramamento de sangue", comentou o representante dos rebeldes em Londres. "Mesmo os que lutam ao lado de Kadafi são líbios, jovens equivocados. É melhor que continuem vivos e voltem para casa".

Gamati explicou que a nova Líbia será "o mais integradora possível", com anistia àqueles leais a Kadafi, com exceção dos elementos da hierarquia do regime envolvidos em corrupção ou com "sangue em suas mãos".

O "embaixador" dos rebeldes em Londres destacou ainda que o CNT se mostra "absolutamente agradecido" ao Reino Unido por seu apoio aos insurgentes líbios.

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