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Rebeldes da Nigéria sequestram mais de 100 estudantes

Sequestro ocorreu após ataque que matou 75 em uma escola secundária do governo no Estado de Borno

Mulher chora diante da chegada de vítimas de um ataque à bomba ao hospital geral Asokoro, em Abuja, supostamente do grupo islâmico Boko Haram (Afolabi Sotunde/Reuters)
DR

Da Redação

Publicado em 15 de abril de 2014 às 18h25.

Abuja/Maiduguri - Supostos insurgentes islâmicos sequestraram mais de 100 alunas em um ataque noturno a uma escola secundária do governo no Estado de Borno, no nordeste da Nigéria , disse um professor nesta terça-feira.

Os atiradores, que se acredita serem membros do grupo islâmico Boko Haram, que já atacaram escolas no nordeste como parte de sua rebelião anti-governo, levaram as estudantes da escola em Chibok na noite de segunda-feira.

"Mais de 100 alunas de nossa escola secundária em Chibok foram sequestradas", declarou Audu Musa, que leciona em outra escola pública da região, cerca de 140 quilômetros ao sul de Maiduguri, capital de Borno.

O ataque aconteceu no mesmo dia de um atentado a bomba nas cercanias de Abuja, capital do país.

A explosão matou pelo menos 75 pessoas, o ataque mais mortífero até hoje em Abuja, e despertou dúvidas sobre a capacidade governamental de proteger a capital de uma insurreição que ameaça se espalhar a partir do bastião do grupo islâmico no nordeste nigeriano.

O presidente, Goodluck Jonathan, acusou o Boko Haram pela explosão, embora o grupo, que tem laços com militantes ligados à Al Qaeda no Sahara, não tenha reivindicado responsabilidade.

Com eleições marcadas para fevereiro, Jonathan está sob enorme pressão para conter a insurgência de cinco anos, que representa um risco de segurança crescente ao maior produtor de petróleo da África e seu recém adquirido status de maior economia do continente.

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"Mais de 100 alunas de nossa escola secundária em Chibok foram sequestradas", declarou Audu Musa, que leciona em outra escola pública da região, cerca de 140 quilômetros ao sul de Maiduguri, capital de Borno.

O ataque aconteceu no mesmo dia de um atentado a bomba nas cercanias de Abuja, capital do país.

A explosão matou pelo menos 75 pessoas, o ataque mais mortífero até hoje em Abuja, e despertou dúvidas sobre a capacidade governamental de proteger a capital de uma insurreição que ameaça se espalhar a partir do bastião do grupo islâmico no nordeste nigeriano.

O presidente, Goodluck Jonathan, acusou o Boko Haram pela explosão, embora o grupo, que tem laços com militantes ligados à Al Qaeda no Sahara, não tenha reivindicado responsabilidade.

Com eleições marcadas para fevereiro, Jonathan está sob enorme pressão para conter a insurgência de cinco anos, que representa um risco de segurança crescente ao maior produtor de petróleo da África e seu recém adquirido status de maior economia do continente.

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