RCA precisa de apoio internacional, diz presidente
Presidente interina da República Centro-Africana diz que país não terá ordem sem ajuda do resto do mundo
Da Redação
Publicado em 3 de março de 2014 às 15h04.
Kinshasa - Não há qualquer chance de levar estabilidade rapidamente para a República Centro-Africana sem "maciço" apoio internacional, alertou a presidente interina do país, Catherine Samba-Panza, nesta segunda-feira.
"Herdei um país à beira do colapso, com insegurança crescente, falta de autoridade do Estado em todo o território nacional e diante de um desastre humanitário sem precedentes", afirmou a presidente interina, em um fórum de mulheres em Kinshasa, capital do país. Em discurso na abertura do evento, Catherine se disse determinada a dar continuidade ao processo de transição democrática. "Mas sem apoio e assistência maciços da comunidade internacional... Não vamos cumprir nossa meta de estabilizar o país e restaurar a ordem constitucional no prazo previsto", alertou.
Catherine assumiu o poder em janeiro, após a deposição do primeiro presidente muçulmano do país, Michel Djotodia, que havia chegado ao poder por meio de um golpe, em meio a uma crise de violência inter-religiosa no país, que tem maioria cristã. A presidente interina tem a responsabilidade de organizar eleições até, no máximo, a metade de 2015.
A líder tem apelado repetidamente às Nações Unidas para que envie uma força de paz de 10 mil homens, que se juntariam aos 8 mil soldados estrangeiros que já estão no país.
Kinshasa - Não há qualquer chance de levar estabilidade rapidamente para a República Centro-Africana sem "maciço" apoio internacional, alertou a presidente interina do país, Catherine Samba-Panza, nesta segunda-feira.
"Herdei um país à beira do colapso, com insegurança crescente, falta de autoridade do Estado em todo o território nacional e diante de um desastre humanitário sem precedentes", afirmou a presidente interina, em um fórum de mulheres em Kinshasa, capital do país. Em discurso na abertura do evento, Catherine se disse determinada a dar continuidade ao processo de transição democrática. "Mas sem apoio e assistência maciços da comunidade internacional... Não vamos cumprir nossa meta de estabilizar o país e restaurar a ordem constitucional no prazo previsto", alertou.
Catherine assumiu o poder em janeiro, após a deposição do primeiro presidente muçulmano do país, Michel Djotodia, que havia chegado ao poder por meio de um golpe, em meio a uma crise de violência inter-religiosa no país, que tem maioria cristã. A presidente interina tem a responsabilidade de organizar eleições até, no máximo, a metade de 2015.
A líder tem apelado repetidamente às Nações Unidas para que envie uma força de paz de 10 mil homens, que se juntariam aos 8 mil soldados estrangeiros que já estão no país.