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Quase 2 mil jovens europeus são recrutados pela Al-Qaeda

Entre 1.500 e 2.000 jovens europeus estão na Síria, de acordo com estimativas citadas pelos ministros Manuel Valls e Joëlle Milquet

Soldados do regime sírio: França e a Bélgica coordenam as ações dos países europeus mais afetados por esse problema (Khaled al-Hariri/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 5 de dezembro de 2013 às 14h28.

Bruxelas - Um número crescente de jovens europeus partem para combater na Síria junto a organizações ligadas à Al-Qaeda, e representam um "perigo potencial" para os países da UE e seus aliados, alertaram nesta quinta-feira, em Bruxelas, os ministros do Interior francês e belga.

Entre 1.500 e 2.000 jovens europeus estão na Síria, de acordo com estimativas citadas pelos ministros Manuel Valls e Joëlle Milquet durante uma coletiva de imprensa conjunta.

"Os belgas são entre 100 e 150", indicou Milquet, enquanto "um pouco mais de 400 franceses estão envolvidos no conflito na Síria", segundo Valls.

"Quando o conflito eclodiu na Síria, era difícil agir porque estavam indo para lutar contra um regime condenado por todos", lembrou Manuel Valls.

Hoje, a situação mudou. "A maioria das pessoas já manifestaram a sua intenção de lutar em organizações ligadas à Al-Qaeda", disse.

"O fenômeno é particularmente preocupante", insistiram os dois ministros.

Mas "não há um retorno em massa" desses combatentes estrangeiros, segundo Joelle Milquet. "Hoje nós não vemos ameaças diretas ou comprovadas contra nossos países, nossos interesses e nossos cidadãos", reconheceu, por sua vez, Manuel Valls.

A França e a Bélgica coordenam as ações dos países europeus mais afetados por esse problema. Três reuniões ministeriais foram organizadas com seus colegas britânicos, alemães, holandeses, espanhóis, italianos, suecos e dinamarqueses.

A última foi realizada em Bruxelas quarta-feira à noite, pouco antes de um conselho de ministros do Interior da UE.

A UE visa combater o recrutamento, incluindo pela internet, e quer desmantelar as redes que atraem os recrutas.

"Precisamos neutralizar o ciberespaço e neste ponto, os americanos são um problema por causa de sua Primeira Emenda que defende a liberdade de expressão", disse Manuel Valls.

Os europeus se concentram em agir contra as redes que transportam os recrutas da Europa através dos Bálcãs, Turquia, Marrocos.

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Bruxelas - Um número crescente de jovens europeus partem para combater na Síria junto a organizações ligadas à Al-Qaeda, e representam um "perigo potencial" para os países da UE e seus aliados, alertaram nesta quinta-feira, em Bruxelas, os ministros do Interior francês e belga.

Entre 1.500 e 2.000 jovens europeus estão na Síria, de acordo com estimativas citadas pelos ministros Manuel Valls e Joëlle Milquet durante uma coletiva de imprensa conjunta.

"Os belgas são entre 100 e 150", indicou Milquet, enquanto "um pouco mais de 400 franceses estão envolvidos no conflito na Síria", segundo Valls.

"Quando o conflito eclodiu na Síria, era difícil agir porque estavam indo para lutar contra um regime condenado por todos", lembrou Manuel Valls.

Hoje, a situação mudou. "A maioria das pessoas já manifestaram a sua intenção de lutar em organizações ligadas à Al-Qaeda", disse.

"O fenômeno é particularmente preocupante", insistiram os dois ministros.

Mas "não há um retorno em massa" desses combatentes estrangeiros, segundo Joelle Milquet. "Hoje nós não vemos ameaças diretas ou comprovadas contra nossos países, nossos interesses e nossos cidadãos", reconheceu, por sua vez, Manuel Valls.

A França e a Bélgica coordenam as ações dos países europeus mais afetados por esse problema. Três reuniões ministeriais foram organizadas com seus colegas britânicos, alemães, holandeses, espanhóis, italianos, suecos e dinamarqueses.

A última foi realizada em Bruxelas quarta-feira à noite, pouco antes de um conselho de ministros do Interior da UE.

A UE visa combater o recrutamento, incluindo pela internet, e quer desmantelar as redes que atraem os recrutas.

"Precisamos neutralizar o ciberespaço e neste ponto, os americanos são um problema por causa de sua Primeira Emenda que defende a liberdade de expressão", disse Manuel Valls.

Os europeus se concentram em agir contra as redes que transportam os recrutas da Europa através dos Bálcãs, Turquia, Marrocos.

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