Mundo

Putin telefonará para Obama para discutir Ucrânia

EUA e União Europeia têm ameaçado ampliar sanções contra a Rússia se o país não agir para estabilizar o leste da Ucrânia


	Vladimir Putin: Presidente russo também deve conversar com o presidente da França e a chanceler alemã
 (Reuters/Alexei Druzhinin/RIA Novosti/Kremlin)

Vladimir Putin: Presidente russo também deve conversar com o presidente da França e a chanceler alemã (Reuters/Alexei Druzhinin/RIA Novosti/Kremlin)

DR

Da Redação

Publicado em 20 de junho de 2014 às 10h59.

Moscou - O presidente da Rússia, Vladimir Putin, vai conversar com o presidente dos EUA, Barack Obama, por telefone nos próximos dias como parte de uma tentativa diplomática focada em uma solução para a crise na Ucrânia, afirmou Yuri Ushakov, conselheiro do Kremlin, a uma agência de notícias russa.

"Nos próximos dias está planejado um telefonema de Putin para Obama, acima de tudo concentrado na questão da Ucrânia, mas, é claro, relacionado a outros problemas internacionais atuais, incluindo Iraque e Síria", disse Ushakov.

Os EUA e a União Europeia têm ameaçado ampliar as sanções contra a Rússia se o país não agir para estabilizar o leste da Ucrânia.

O governo de Kiev e autoridades norte-americanas afirmam que os russos têm enviado combatentes irregulares e armamento pesado através da fronteira para apoiar os insurgentes, que dominam partes da região leste do país vizinho.

A Rússia nega. Segundo Ushakov, as tropas enviadas para a fronteira com a Ucrânia nos últimos dias têm a tarefa de reforçar a segurança da passagem entre os dois países.

Putin também vai conversar sobre a Ucrânia com o presidente da França, François Hollande, e a chanceler da Alemanha, Angela Merkel, nos próximos dias, de acordo com o conselheiro do Kremlin. Na terça-feira Putin vai se reunir em Viena com o diretor da Organização para Segurança e Cooperação na Europa (OSCE), o suíço Didier Burkhalter. Também está prevista uma conversa de Putin com o primeiro-ministro do Iraque, Nouri al-Maliki, sobre o "crescente terrorismo" no país. Fonte: Dow Jones Newswires.

Acompanhe tudo sobre:ÁsiaBarack ObamaEstados Unidos (EUA)EuropaPaíses ricosPersonalidadesPolíticosRússiaUcrâniaVladimir Putin

Mais de Mundo

Kamala Harris obtém delegados suficientes para confirmar candidatura um dia após Biden desistir

Kamala associa Trump a abusadores e golpistas em 1º comício após desistência de Biden

Kamala bate recorde de doações, conquista delegados e deve fechar nomeação nesta semana

Após fala de Maduro, Lula envia Celso Amorim para acompanhar eleição na Venezuela

Mais na Exame