Mundo

Protestos violentos na Bulgária terminam com 25 detidos

O protesto era contra os altos preços da eletricidade no país mais pobre da União Europeia


	Sofia, na Bulgária: cerca de três mil pessoas, em sua maioria jovens, bloquearam o trânsito em vários pontos da capital búlgara
 (Wikimedia Commons)

Sofia, na Bulgária: cerca de três mil pessoas, em sua maioria jovens, bloquearam o trânsito em vários pontos da capital búlgara (Wikimedia Commons)

DR

Da Redação

Publicado em 19 de fevereiro de 2013 às 21h17.

Sofia - Pelo menos 25 detidos, dez feridos, entre eles dois policiais, oito viaturas policiais depredadas, janelas e vitrines quebradas é o resultado dos novos enfrentamentos entre a polícia e manifestantes em Sófia.

O protesto era contra os altos preços da eletricidade no país mais pobre da União Europeia (UE), informaram à Agência Efe fontes do Ministério do Interior.

Cerca de três mil pessoas, em sua maioria jovens, bloquearam o trânsito em vários pontos da capital búlgara e lançaram pedras e morteiros contra os agentes antidistúrbios, que impediram sua passagem nos arredores do Parlamento.

Os protestos, que exigem a renúncia do Governo, também ocorreram em outras cidades da Bulgária sem incidentes graves, salvo em Varna, onde um grupo de pessoas apedrejou as janelas de um edifício da companhia elétrica EVN.

Na Bulgária, as tarifas elétricas aumentaram 13% no começo do ano em um contexto de crise econômica e aumento do desemprego. O primeiro-ministro, Boiko Borisov, forçou ontem a demissão do ministro das Finanças, Simeon Dyankov, para tentar aplacar os protestos e prometeu que diminuirá o preço da eletricidade em 8%. 

Acompanhe tudo sobre:EuropaPolítica no BrasilProtestosUnião Europeia

Mais de Mundo

Fãs de Trump se reúnem em Milwaukee para lhe dar apoio: "precisa saber que é amado"

Biden pede que país 'reduza a temperatura política' e que evite o caminho da violência

Nikki Haley é convidada de última hora como oradora para convenção republicana

FBI crê que atirador que tentou matar Trump agiu sozinho e não pertence a grupo terrorista

Mais na Exame