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Professores portugueses iniciam protestos contra cortes

O sindicato dos professores garante que deseja evitar a deterioração da qualidade do ensino em Portugal

Bandeira de Portugal: entre as questões que o sindicato de professores quer falar com o ministro está a massificação das salas de aula (Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 18 de fevereiro de 2013 às 21h08.

Lisboa - O maior sindicato de professores portugueses começou nesta segunda-feira uma "Semana de Luto e Luta" contra os cortes orçamentários na educação com uma concentração de centenas de docentes na frente do Ministério da Educação em Lisboa.

Dirigentes da Federação Nacional de Professores de Portugal (Fenprof), organizadora da iniciativa, asseguraram que os docentes permanecerão às portas do Ministério até que seu titular, Nuno Crato, aceite participar de uma reunião sobre a política educativa do Executivo conservador luso.

O sindicato dos professores garante que deseja evitar a deterioração da qualidade do ensino em Portugal e seu secretário-geral, Mário Nogueira, acusou o Governo de não pensar no futuro da educação no país.

Entre as questões que o sindicato de professores quer falar com o ministro, além dos cortes de fundos e pessoal, estão a massificação das salas de aula, a piora dos planos de estudos e as condições trabalhistas dos professores.


A partir de hoje e até sexta-feira, ao longo do país, os organizadores dos protestos promoverão debates e reuniões e colocarão nas escolas faixas negras que já foram instaladas hoje na frente do Ministério.

Os professores já protagonizaram vários protestos em Portugal, o mais recente no final de janeiro, quando reuniram milhares de manifestantes em Lisboa.

O Governo português aplicou drásticos cortes da despesa estatal para sanear a economia lusa e cumprir os requisitos do resgate financeiro de 78 bilhões de euros concedido em maio de 2011 pelo Fundo Monetário Internacional (FMI) e pela União Europeia (UE).

O Executivo luso prepara ainda uma reforma do Estado para economizar 4 bilhões de euros e o FMI lhe recomendou que reduzisse o número de professores do sistema educacional, composto por 160 mil docentes.

Embora o Ministério negue que vá aplicar essa medida, anunciou que será realizada uma reforma do setor para tramitá-lo de forma mais apropriada e "racionalizar" seus recursos.

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Dirigentes da Federação Nacional de Professores de Portugal (Fenprof), organizadora da iniciativa, asseguraram que os docentes permanecerão às portas do Ministério até que seu titular, Nuno Crato, aceite participar de uma reunião sobre a política educativa do Executivo conservador luso.

O sindicato dos professores garante que deseja evitar a deterioração da qualidade do ensino em Portugal e seu secretário-geral, Mário Nogueira, acusou o Governo de não pensar no futuro da educação no país.

Entre as questões que o sindicato de professores quer falar com o ministro, além dos cortes de fundos e pessoal, estão a massificação das salas de aula, a piora dos planos de estudos e as condições trabalhistas dos professores.


A partir de hoje e até sexta-feira, ao longo do país, os organizadores dos protestos promoverão debates e reuniões e colocarão nas escolas faixas negras que já foram instaladas hoje na frente do Ministério.

Os professores já protagonizaram vários protestos em Portugal, o mais recente no final de janeiro, quando reuniram milhares de manifestantes em Lisboa.

O Governo português aplicou drásticos cortes da despesa estatal para sanear a economia lusa e cumprir os requisitos do resgate financeiro de 78 bilhões de euros concedido em maio de 2011 pelo Fundo Monetário Internacional (FMI) e pela União Europeia (UE).

O Executivo luso prepara ainda uma reforma do Estado para economizar 4 bilhões de euros e o FMI lhe recomendou que reduzisse o número de professores do sistema educacional, composto por 160 mil docentes.

Embora o Ministério negue que vá aplicar essa medida, anunciou que será realizada uma reforma do setor para tramitá-lo de forma mais apropriada e "racionalizar" seus recursos.

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