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Principal instituição do islã sunita condena barbárie do EI

Para líder islâmico, grupos armados cometem "crimes bárbaros sob o disfarce desta religião sagrada"

O xeque Ahmed al-Tayeb, sobre o EI: "me pergunto noite e dia os motivos desta sedição cega e deste infortúnio árabe, manchado de sangue" (Khaled Desouki/AFP)
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Da Redação

Publicado em 3 de dezembro de 2014 às 09h56.

Cairo - O líder da Azhar, uma das principais instituições do islã sunita, condenou nesta quarta-feira os "crimes bárbaros" cometidos pelo grupo Estado Islâmico ( EI ) no Iraque e na Síria , em uma conferência internacional.

Os grupos armados cometem "crimes bárbaros sob o disfarce desta religião sagrada e se fizeram chamar Estado Islâmico em uma tentativa de exportar seu falso islã, declarou o xeque Ahmed al-Tayeb.

O xeque fez as declarações na abertura de uma conferência que reúne as autoridades religiosas de 20 países, como Arábia Saudita, Irã e Marrocos.

"Me pergunto noite e dia os motivos desta sedição cega e deste infortúnio árabe, manchado de sangue", afirmou o xeque Al-Azhar, que não descarta um complô para garantir a supremacia de Israel na região.

Também atribuiu parte da responsabilidade ao Ocidente, ao citar o exemplo do Iraque, onde a existência de milícias rivais "11 anos depois da invasão" resultou em "banhos de sangue". Na Síria acontece algo parecido, completou.

Também pediu à coalizão liderada pelos Estados Unidos que luta atualmente contra o EI que enfrente os países "que apoiam o terrorismo financeira e militarmente".

O xeque admitiu, no entanto, que "não se deve ignorar nossa própria responsabilidade no surgimento do extremismo, que fez emergir organizações como a Al-Qaeda e outros grupos armados".

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O xeque fez as declarações na abertura de uma conferência que reúne as autoridades religiosas de 20 países, como Arábia Saudita, Irã e Marrocos.

"Me pergunto noite e dia os motivos desta sedição cega e deste infortúnio árabe, manchado de sangue", afirmou o xeque Al-Azhar, que não descarta um complô para garantir a supremacia de Israel na região.

Também atribuiu parte da responsabilidade ao Ocidente, ao citar o exemplo do Iraque, onde a existência de milícias rivais "11 anos depois da invasão" resultou em "banhos de sangue". Na Síria acontece algo parecido, completou.

Também pediu à coalizão liderada pelos Estados Unidos que luta atualmente contra o EI que enfrente os países "que apoiam o terrorismo financeira e militarmente".

O xeque admitiu, no entanto, que "não se deve ignorar nossa própria responsabilidade no surgimento do extremismo, que fez emergir organizações como a Al-Qaeda e outros grupos armados".

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