Principais partidos suspendem conversas com xiitas no Iêmen
As discussões tentavam encontrar um consenso nacional depois da longa disputa política entre Hadi e os rebeldes, que tomaram controle da capital há meses
Da Redação
Publicado em 2 de fevereiro de 2015 às 16h38.
Houthis - Os principais partidos políticos do Iêmen anunciaram hoje que estão suspendendo as conversas com o grupo xiita Houthis, responsável pela renúncia do presidente Abed Rabbo Mansour Hadi há duas semanas.
As discussões tentavam encontrar um consenso nacional depois da longa disputa política entre Hadi e os rebeldes, que tomaram controle da capital há meses.
Segundo um político iemenita, os partidos queriam que o Parlamento liderasse o período de transição de governo.
De acordo com a Constituição, o presidente do parlamento é quem assume o executivo na ausência do presidente.
O Houthis rejeita a legitimidade do parlamento, e lançou um ultimato de três dias, começando no domingo, para que partidos rivais compareçam com um plano alternativo.
Caso isso não seja possível, os rebeldes prometem tomar todo o governo.
Os rebeldes também demandaram que seus cerca de 20 mil combatentes sejam integrados ao exército e à polícia nacional como pré-condição das negociações, afirmou Abdullah Noaman, líder do partido Nasserista.
Ele também acusou o Houthis de usar as negociações como "embuste político para completar o golpe."
O Houthis pertence a uma minoria xiita no país, praticante da seita Zaidi, cujos praticantes são cerca de 30% da população.
Eles vieram do norte em setembro e tomaram a capital. Críticos do grupo afirmam que eles têm ligação com o regime iraniano. Eles negam qualquer ligação.
Fonte: Associated Press.
Houthis - Os principais partidos políticos do Iêmen anunciaram hoje que estão suspendendo as conversas com o grupo xiita Houthis, responsável pela renúncia do presidente Abed Rabbo Mansour Hadi há duas semanas.
As discussões tentavam encontrar um consenso nacional depois da longa disputa política entre Hadi e os rebeldes, que tomaram controle da capital há meses.
Segundo um político iemenita, os partidos queriam que o Parlamento liderasse o período de transição de governo.
De acordo com a Constituição, o presidente do parlamento é quem assume o executivo na ausência do presidente.
O Houthis rejeita a legitimidade do parlamento, e lançou um ultimato de três dias, começando no domingo, para que partidos rivais compareçam com um plano alternativo.
Caso isso não seja possível, os rebeldes prometem tomar todo o governo.
Os rebeldes também demandaram que seus cerca de 20 mil combatentes sejam integrados ao exército e à polícia nacional como pré-condição das negociações, afirmou Abdullah Noaman, líder do partido Nasserista.
Ele também acusou o Houthis de usar as negociações como "embuste político para completar o golpe."
O Houthis pertence a uma minoria xiita no país, praticante da seita Zaidi, cujos praticantes são cerca de 30% da população.
Eles vieram do norte em setembro e tomaram a capital. Críticos do grupo afirmam que eles têm ligação com o regime iraniano. Eles negam qualquer ligação.
Fonte: Associated Press.