Mundo

Presidente da Colômbia quer que EUA revejam lista do terror

Juan Manuel Santos espera que os EUA removam as Farc da lista de organizações terroristas, se acordo de paz for fechado


	Juan Manuel Santos: presidente colombiano deve se reunir com Barack Obama no dia 04 de fevereiro
 (Javier Casella/Colombian Presidency/Handout via Reuters)

Juan Manuel Santos: presidente colombiano deve se reunir com Barack Obama no dia 04 de fevereiro (Javier Casella/Colombian Presidency/Handout via Reuters)

DR

Da Redação

Publicado em 30 de janeiro de 2016 às 08h07.

Bogotá - O presidente da Colômbia, Juan Manuel Santos, gostaria que os Estados Unidos removessem as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) da lista de organizações terroristas, e que suspendessem os mandatos contra os comandantes da guerrilha, se o acordo de paz com a mais antiga insurgência da esquerda na América Latina for fechado.

Em uma entrevista dias antes da visita à Casa Branca, Santos fez suas declarações mais arrebatadoras em três anos de negociações de paz sobre o importante papel de Washington no acordo. Ele deve se reunir com o presidente norte-americano, Barack Obama, no dia 4 de fevereiro.

A reunião de alto nível destaca o momento histórico da Colômbia: as negociações de paz que acontecem em Cuba chegaram ao que ambos descrevem como caminho sem volta, com o acordo final que deve encerrar um derramamento de sangue de meio século.

"Se eles assinarem o acordo é porque temos um prazo para o seu desarmamento e eles se comprometeram a baixar as armas e fazer essa transição para a vida dentro da lei. Então eu diria 'sim', eu acho que eles devem ser eliminados da lista do terror", disse Santos no palácio presidencial nesta quinta-feira. Fonte: Associated Press.

Acompanhe tudo sobre:América LatinaColômbiaEstados Unidos (EUA)FarcPaíses ricos

Mais de Mundo

Venezuela: entenda por que a comunidade internacional desconfia de vitória de Maduro

Milei diz que Argentina "não reconhecerá outra fraude” na Venezuela

Mulher rouba mais de US$ 100 milhões de militares dos EUA

Enquanto CNE dá vitória a Maduro, oposição da Venezuela fala que não teve acesso a apuração de votos

Mais na Exame