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Premiê do Japão visita Pearl Harbor 75 anos após ataque

Esta é a primeira vez que um primeiro-ministro japonês visita o memorial, construído no começo dos anos 1960

Obama e Abe: 75 anos depois de ataque, um primeiro ministro japonês faz visita a Pearl Harbor
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AFP

Publicado em 27 de dezembro de 2016 às 23h15.

Última atualização em 28 de dezembro de 2016 às 00h15.

O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, e o primeiro-ministro japonês, Shinzo Abe, homenagearam nesta terça-feira (27), no memorial "USS Arizona", as vítimas do ataque a Pearl Harbor, cometido há 75 anos.

Sete meses depois de visitarem juntos o lugar histórico de Hiroshima, ambos depositaram várias coroas de flores no espaço construído sobre os restos do encouraçado destruído pela Força Aérea japonesa em 7 de dezembro de 1941.

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As homenagens aconteceram diante do muro, onde estão inscritos os nomes dos 1.177 americanos que perderam a vida no "USS Arizona".

Esta é a primeira vez que um primeiro-ministro japonês visita o memorial, construído no começo dos anos 1960.

Após um momento de silêncio, os dois chefes de Estado lançaram pétalas de flores em um poço cavado no meio da estrutura, apoiada na água, e através da qual os visitantes podem ver os restos oxidados do "USS Arizona".

Shinzo Abe ofereceu suas "sinceras condolências" às vítimas do ataque a Pearl Harbor.

"Como primeiro-ministro do Japão, ofereço minhas sinceras e eternas condolências aos entes queridos que perderam a vida aqui", disse Abe, ao lado de Obama, acrescentando que "nunca devemos repetir os horrores da guerra".

Abe também agradeceu pela "tolerância" com o Japão, ao destacar o poder da reconciliação com os Estados Unidos.

Já Obama elogiou a força da aliança entre os Estados Unidos e o Japão.

"Nossa aliança nunca esteve tão forte", declarou Obama, que deixa a Casa Branca em 20 de janeiro próximo.

"O caráter de um país se mede na guerra, mas ele também se define na paz", afirmou.

"Espero que, juntos, enviemos uma mensagem ao mundo de que se ganha mais com a paz do que com a guerra, que a reconciliação tem mais recompensas do que represálias", completou Obama.

Preparado durante meses no maior dos sigilos, o ataque-relâmpago à base americana do Pacífico de Pearl Harbor - de duas horas de duração - deixou mais de 2.400 mortos e precipitou a entrada dos Estados Unidos na Segunda Guerra Mundial.

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