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Premiê descarta aceitar declarações unilaterais palestinas

O premiê israelense disse que o país não aceitará "declarações unilaterais" apresentadas pelos palestinos em projeto de resolução ao Conselho de Segurança

O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu: "nunca aceitaremos declarações unilaterais" (Gil Cohen Magen/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 18 de dezembro de 2014 às 20h53.

Jerusalém - O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, afirmou nesta quinta-feira que Israel não aceitará as "declarações unilaterais" apresentadas pelos palestinos em um projeto de resolução ao Conselho de Segurança da ONU .

"Mahmud Abbas (presidente palestino) acredita que pode nos ameaçar tomando medidas unilaterais, mas se equivoca e não entende que será derrotado na Judeia e Samaria (Cisjordânia) pelo Hamas, como aconteceu em Gaza", disse Netanyahu em um comunicado.

"Nunca aceitaremos declarações unilaterais", acrescentou.

Os palestinos, após anos de negociações improdutivas para a criação de um Estado, apresentaram nesta quarta-feira ao Conselho de Segurança um projeto de resolução para alcançar um acordo de paz global com Israel em um prazo de 12 meses e para obter sua retirada dos territórios ocupados até o fim de 2017.

Israel se opõe categoricamente a esta iniciativa e afirma que os possíveis acordos têm que ser bilaterais e não passar pela ONU.

"Sem acordo com Israel nada poderá mudar", disse o chefe da diplomacia israelense, Avigdor Lieberman, em um comunicado.

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"Nunca aceitaremos declarações unilaterais", acrescentou.

Os palestinos, após anos de negociações improdutivas para a criação de um Estado, apresentaram nesta quarta-feira ao Conselho de Segurança um projeto de resolução para alcançar um acordo de paz global com Israel em um prazo de 12 meses e para obter sua retirada dos territórios ocupados até o fim de 2017.

Israel se opõe categoricamente a esta iniciativa e afirma que os possíveis acordos têm que ser bilaterais e não passar pela ONU.

"Sem acordo com Israel nada poderá mudar", disse o chefe da diplomacia israelense, Avigdor Lieberman, em um comunicado.

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