Petrobras diz que óleo em Roncador não veio de reservatório
Empresa disse que "as gotículas coletadas têm características semelhantes a um tipo de fluido usado na operação de perfuração de poços
Da Redação
Publicado em 11 de abril de 2012 às 18h31.
Rio de Janeiro - A Petrobras afirmou nesta quarta-feira que análises das amostras do óleo encontrado na área do campo de Roncador confirmaram não se tratar de petróleo proveniente de qualquer reservatório produtor.
Em comunicado, a estatal disse que "as gotículas coletadas têm características semelhantes a um tipo de fluido usado na operação de perfuração de poços, que tem como constituinte básico a n-parafina".
A companhia não soube dizer a origem do fluido, mas informou que não há perfurações recentes feitas por ela nas proximidades dessa área do Roncador. A estatal disse também que não há registro de manchas de fluido na superfície do mar.
"A qualidade da cimentação dos poços do campo de Roncador, nas proximidades da ocorrência, foi verificada, indicando que existe integridade e isolamento efetivo entre os poços e as formações no seu entorno", afirmou em nota.
A companhia disse que a origem do fluido está sendo analisada pela sua equipe técnica.
Vazamento
Na noite de segunda-feira a Petrobras e a Agência Nacional do Petróleo (ANP) comunicaram que foi detectado vazamento de gotículas de óleo em Roncador, operador pelo Petrobras.
No mesmo dia a Chevron, que é operadora do campo de Frade, vizinho ao de Roncador, afirmou que foi ela quem detectou a exsudação na área da Petrobras.
"A Chevron Brasil identificou um novo pequeno vazamento em 7 de abril. Ao investigar mais com um veículo operado à distância, foi verificado que o ponto do escoamento estava fora do limite do campo de Frade. Notificamos o operador da concessão do achado", disse a companhia em email à Reuters.
A Chevron suspendeu temporariamente suas operações em Frade após dois vazamentos ocorridos em Frade, o primeiro em novembro do ano passado e o mais recente em março.
O Ministério Público abriu dois processos contra a Chevron, a operadora de sondas Transocean pedindo indenizações de 20 bilhões de reais em cada um, pelos dois derramamentos.
Em Frade a Petrobras é sócia da Chevron e detém 30 por cento do consórcio, mas a estatal brasileira não é citada como ré em nenhum dos processos judiciais abertos pelos vazamentos.
Rio de Janeiro - A Petrobras afirmou nesta quarta-feira que análises das amostras do óleo encontrado na área do campo de Roncador confirmaram não se tratar de petróleo proveniente de qualquer reservatório produtor.
Em comunicado, a estatal disse que "as gotículas coletadas têm características semelhantes a um tipo de fluido usado na operação de perfuração de poços, que tem como constituinte básico a n-parafina".
A companhia não soube dizer a origem do fluido, mas informou que não há perfurações recentes feitas por ela nas proximidades dessa área do Roncador. A estatal disse também que não há registro de manchas de fluido na superfície do mar.
"A qualidade da cimentação dos poços do campo de Roncador, nas proximidades da ocorrência, foi verificada, indicando que existe integridade e isolamento efetivo entre os poços e as formações no seu entorno", afirmou em nota.
A companhia disse que a origem do fluido está sendo analisada pela sua equipe técnica.
Vazamento
Na noite de segunda-feira a Petrobras e a Agência Nacional do Petróleo (ANP) comunicaram que foi detectado vazamento de gotículas de óleo em Roncador, operador pelo Petrobras.
No mesmo dia a Chevron, que é operadora do campo de Frade, vizinho ao de Roncador, afirmou que foi ela quem detectou a exsudação na área da Petrobras.
"A Chevron Brasil identificou um novo pequeno vazamento em 7 de abril. Ao investigar mais com um veículo operado à distância, foi verificado que o ponto do escoamento estava fora do limite do campo de Frade. Notificamos o operador da concessão do achado", disse a companhia em email à Reuters.
A Chevron suspendeu temporariamente suas operações em Frade após dois vazamentos ocorridos em Frade, o primeiro em novembro do ano passado e o mais recente em março.
O Ministério Público abriu dois processos contra a Chevron, a operadora de sondas Transocean pedindo indenizações de 20 bilhões de reais em cada um, pelos dois derramamentos.
Em Frade a Petrobras é sócia da Chevron e detém 30 por cento do consórcio, mas a estatal brasileira não é citada como ré em nenhum dos processos judiciais abertos pelos vazamentos.