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Patrocinadores estão preocupados com escândalo e cobram Fifa

Além de manchar a já arranhada imagem da Fifa, o esquema de corrupção revelado nesta quarta-feira pode respingar nos parceiros comerciais da entidade

Segundo a consultoria, empresas que recebem o título de "Parceira oficial da Fifa" - como Adidas, Coca-Cola e Hyundai/Kia - pagariam média de US$ 31,6 milhões por ano à entidade (Maxim Shemetov/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 27 de maio de 2015 às 18h02.

Londres - Alguns dos grandes patrocinadores da Fifa demonstraram preocupação com o escândalo de corrupção na maior entidade do futebol mundial.

Responsáveis por cotas milionárias de patrocínio, empresas como a rede de lanchonetes McDonald's e a fabricante de material esportivo Adidas dizem que as notícias desta quarta-feira "são extremamente preocupantes" e cobram conduta adequada da Fifa.

Além de manchar a já arranhada imagem da Fifa, o esquema de corrupção revelado nesta quarta-feira pode respingar nos parceiros comerciais da entidade.

Conhecida pelo extremo cuidado e apreço com os patrocinadores, ela impõe logotipos de parceiros comerciais em praticamente todas as imagens geradas nos eventos oficiais. Isso atrela diretamente a imagem das empresas à entidade máxima do futebol.

Patrocinadoras sabem disso e já reagiram. "O McDonald's toma muito seriamente os temas relacionados à ética e à corrupção e as notícias do Departamento de Justiça dos Estados Unidos são extremamente preocupantes", informou a rede de lanchonetes em comunicado após consulta sobre eventual medida diante da investigação nos EUA e Suíça.

O McDonald's é patrocinador oficial da Copa do Mundo de 2018 na Rússia. "Nós continuaremos a monitorar a situação muito de perto."

Na Alemanha, a fabricante de material esportivo Adidas cobrou a Fifa. "O grupo Adidas é totalmente comprometido em criar a cultura que promove o mais alto padrão de ética e governança e esperamos o mesmo dos nossos parceiros. Após as notícias de hoje, nós só podemos encorajar a Fifa a continuar a estabelecer e seguir padrões de gestão transparente em tudo o que eles fazem", informou a companhia que é parceira oficial da Fifa.

Quem também cobrou uma gestão mais adequada da entidade foi a cervejaria AB-Inbev, dona da marca Budweiser. "Nós esperamos que todos os nossos parceiros mantenham fortes padrões éticos e operem com transparência. Nós continuamos a monitorar a situação através de comunicação com a Fifa", diz a companhia em nota. A Budweiser é patrocinadora da Copa de 2018.

Além das três companhias que responderam, também são parceiros da Fifa a norte-americana Coca-Cola, a energética russa Gazprom, as montadoras coreanas Hyundai e Kia e a bandeira de cartão de crédito Visa. Procuradas, as empresas não se pronunciaram sobre o tema.

Os contratos de patrocínio da Fifa são cercados por sigilo. A consultoria norte-americana especializada em patrocínio IEG estima que a Fifa faturou mais de US$ 1,6 bilhão (R$ 5 bilhões) em cotas de patrocínio entre os anos de 2011 e 2014, quando aconteceu a Copa do Mundo no Brasil.

Segundo a consultoria, empresas que recebem o título de "Parceira oficial da Fifa" - como Adidas, Coca-Cola e Hyundai/Kia - pagariam média de US$ 31,6 milhões (R$ 100 milhões) por ano à entidade. Companhias que podem usar o título de "Patrocinador oficial da Copa do Mundo" - como a Budweiser e o McDonald's - pagariam média de US$ 19 milhões (R$ 60 milhões) a cada ano.

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Londres - Alguns dos grandes patrocinadores da Fifa demonstraram preocupação com o escândalo de corrupção na maior entidade do futebol mundial.

Responsáveis por cotas milionárias de patrocínio, empresas como a rede de lanchonetes McDonald's e a fabricante de material esportivo Adidas dizem que as notícias desta quarta-feira "são extremamente preocupantes" e cobram conduta adequada da Fifa.

Além de manchar a já arranhada imagem da Fifa, o esquema de corrupção revelado nesta quarta-feira pode respingar nos parceiros comerciais da entidade.

Conhecida pelo extremo cuidado e apreço com os patrocinadores, ela impõe logotipos de parceiros comerciais em praticamente todas as imagens geradas nos eventos oficiais. Isso atrela diretamente a imagem das empresas à entidade máxima do futebol.

Patrocinadoras sabem disso e já reagiram. "O McDonald's toma muito seriamente os temas relacionados à ética e à corrupção e as notícias do Departamento de Justiça dos Estados Unidos são extremamente preocupantes", informou a rede de lanchonetes em comunicado após consulta sobre eventual medida diante da investigação nos EUA e Suíça.

O McDonald's é patrocinador oficial da Copa do Mundo de 2018 na Rússia. "Nós continuaremos a monitorar a situação muito de perto."

Na Alemanha, a fabricante de material esportivo Adidas cobrou a Fifa. "O grupo Adidas é totalmente comprometido em criar a cultura que promove o mais alto padrão de ética e governança e esperamos o mesmo dos nossos parceiros. Após as notícias de hoje, nós só podemos encorajar a Fifa a continuar a estabelecer e seguir padrões de gestão transparente em tudo o que eles fazem", informou a companhia que é parceira oficial da Fifa.

Quem também cobrou uma gestão mais adequada da entidade foi a cervejaria AB-Inbev, dona da marca Budweiser. "Nós esperamos que todos os nossos parceiros mantenham fortes padrões éticos e operem com transparência. Nós continuamos a monitorar a situação através de comunicação com a Fifa", diz a companhia em nota. A Budweiser é patrocinadora da Copa de 2018.

Além das três companhias que responderam, também são parceiros da Fifa a norte-americana Coca-Cola, a energética russa Gazprom, as montadoras coreanas Hyundai e Kia e a bandeira de cartão de crédito Visa. Procuradas, as empresas não se pronunciaram sobre o tema.

Os contratos de patrocínio da Fifa são cercados por sigilo. A consultoria norte-americana especializada em patrocínio IEG estima que a Fifa faturou mais de US$ 1,6 bilhão (R$ 5 bilhões) em cotas de patrocínio entre os anos de 2011 e 2014, quando aconteceu a Copa do Mundo no Brasil.

Segundo a consultoria, empresas que recebem o título de "Parceira oficial da Fifa" - como Adidas, Coca-Cola e Hyundai/Kia - pagariam média de US$ 31,6 milhões (R$ 100 milhões) por ano à entidade. Companhias que podem usar o título de "Patrocinador oficial da Copa do Mundo" - como a Budweiser e o McDonald's - pagariam média de US$ 19 milhões (R$ 60 milhões) a cada ano.

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