Partidários e opositores convocam manifestações no Cairo
Os dois grupos se reunirão na frente do palácio presidencial, em mais uma escalada da tensão política no país
Da Redação
Publicado em 5 de dezembro de 2012 às 11h04.
Cairo - Partidários e opositores do presidente islamita egípcio Mohamed Mursi convocaram nesta quarta-feira novas manifestações diante do palácio presidencial, em mais uma etapa na escalada da tensão no país.
"Chegamos a um acordo, em coordenação com as forças revolucionárias, para protestar diante do palácio presidencial. Se a Irmandade Muçulmana não nos atacar, tudo ficará bem. Em caso contrário, consideraremos o senhor Mursi responsável", disse à AFP Mohamed Waked, porta-voz da Frente Nacional para a Justiça e a Democracia.
A organização islamita Irmandade Muçulmana, da qual Mursi faz parte, convocou uma manifestação rival, também diante do palácio.
"A Irmandade Muçulmana e outras forças populares convocam uma manifestação diante do palácio de Ittihadiya na tarde desta quarta-feira para defender a legitimidade do presidente, depois que os opositores tentaram, na terça-feira, impor suas opiniões pela força", disse o porta-voz da organização, Mahmud Ghozlan.
A oposição, que protestou na terça-feira diante do palácio, denuncia a guinada autoritária do presidente e pede a anulação do decreto que amplia consideravelmente seus poderes.
Os opositores também protestam contra um projeto de Constituição, que será submetido a referendo em 15 de dezembro, porque consideram que abre o caminho para uma aplicação ainda mais rígida da lei islâmica e não dá garantias suficientes para proteger os direitos fundamentais.
Cairo - Partidários e opositores do presidente islamita egípcio Mohamed Mursi convocaram nesta quarta-feira novas manifestações diante do palácio presidencial, em mais uma etapa na escalada da tensão no país.
"Chegamos a um acordo, em coordenação com as forças revolucionárias, para protestar diante do palácio presidencial. Se a Irmandade Muçulmana não nos atacar, tudo ficará bem. Em caso contrário, consideraremos o senhor Mursi responsável", disse à AFP Mohamed Waked, porta-voz da Frente Nacional para a Justiça e a Democracia.
A organização islamita Irmandade Muçulmana, da qual Mursi faz parte, convocou uma manifestação rival, também diante do palácio.
"A Irmandade Muçulmana e outras forças populares convocam uma manifestação diante do palácio de Ittihadiya na tarde desta quarta-feira para defender a legitimidade do presidente, depois que os opositores tentaram, na terça-feira, impor suas opiniões pela força", disse o porta-voz da organização, Mahmud Ghozlan.
A oposição, que protestou na terça-feira diante do palácio, denuncia a guinada autoritária do presidente e pede a anulação do decreto que amplia consideravelmente seus poderes.
Os opositores também protestam contra um projeto de Constituição, que será submetido a referendo em 15 de dezembro, porque consideram que abre o caminho para uma aplicação ainda mais rígida da lei islâmica e não dá garantias suficientes para proteger os direitos fundamentais.