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Para Marine le Pen, pai atrapalha mensagem de partido

O líder do partido Frente Nacional disse que seu pai "parasita" a mensagem do partido, e que sua expulsão contribui para "esclarecer" a linha política

Marine Le Pen, líder da legenda francesa Frente Nacional (Philippe Wojazer/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 28 de agosto de 2015 às 22h44.

Paris - O líder do partido ultradireitista Frente Nacional (FN), Marine le Pen, afirmou nesta sexta-feira que seu pai, Jean-Marie Le Pen, "parasita" a mensagem do partido, e que sua recente expulsão contribui para "esclarecer" a linha política da legenda.

"As repetidas provocações (de Jean-Marie) criaram confusão sobre a linha da FN, e quando se tem uma responsabilidade política é preciso esclarecer essa posição", disse em entrevista ao canal "TF1", em suas primeiras palavras públicas depois de a direção do partido ter decidido expulsar seu pai.

Para a eurodeputada, que lidera as pesquisas de intenção de voto para as presidenciais de 2017, seu pai "parasita" a mensagem fundamental da FN, "que é o único(partido) que apresenta soluções ao desastre", e isso é prejudicial tanto para a formação como para o país.

Essa linha que defende seu partido passa, em seu entender, por rejeitar a chegada de novos imigrantes ao país, já que "os franceses não querem mais, sejam legais ou clandestinos".

Le Pen considerou que a França e a União Europeia (UE) enviaram uma mensagem de "laxismo" na abordagem da crise com os solicitantes de asilo que estão chegando em ondas.

"Sabemos que não são todos refugiados políticos e que há muitos que vêm por motivos econômicos. Só 1% deles são reenviados outra vez a seus países de origem", denunciou.

Le Pen não quis se aprofundar sobre suas esperanças para a eleição de 2017, mas insistiu, como costuma fazer, que a França "está no final da era UMPS (acrônimo com as siglas dos partidos conservador e socialista)".

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"As repetidas provocações (de Jean-Marie) criaram confusão sobre a linha da FN, e quando se tem uma responsabilidade política é preciso esclarecer essa posição", disse em entrevista ao canal "TF1", em suas primeiras palavras públicas depois de a direção do partido ter decidido expulsar seu pai.

Para a eurodeputada, que lidera as pesquisas de intenção de voto para as presidenciais de 2017, seu pai "parasita" a mensagem fundamental da FN, "que é o único(partido) que apresenta soluções ao desastre", e isso é prejudicial tanto para a formação como para o país.

Essa linha que defende seu partido passa, em seu entender, por rejeitar a chegada de novos imigrantes ao país, já que "os franceses não querem mais, sejam legais ou clandestinos".

Le Pen considerou que a França e a União Europeia (UE) enviaram uma mensagem de "laxismo" na abordagem da crise com os solicitantes de asilo que estão chegando em ondas.

"Sabemos que não são todos refugiados políticos e que há muitos que vêm por motivos econômicos. Só 1% deles são reenviados outra vez a seus países de origem", denunciou.

Le Pen não quis se aprofundar sobre suas esperanças para a eleição de 2017, mas insistiu, como costuma fazer, que a França "está no final da era UMPS (acrônimo com as siglas dos partidos conservador e socialista)".

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