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Papandreou ganha voto de confiança no Parlamento da Grécia

Giorgos Papandreou ganhou nesta noite um crucial voto de confiança

A dramática crise política da Grécia começou quando Papandreou consternou seus sócios europeus na segunda-feira passada convocando um referendo (Yiannis Liakos/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 4 de novembro de 2011 às 20h25.

Atenas - O Governo grego do primeiro-ministro socialista Giorgos Papandreou ganhou nesta noite um crucial voto de confiança no Parlamento de Atenas, anunciou o presidente da Câmara, Filippos Pechalnikos.

Em uma votação muito apertada, o primeiro-ministro recebeu 153 votos, enquanto 145 deputados votaram contra o Governo socialista, que desde 2009 tenta tirar a Grécia da crise. Dois deputados não compareceram à votação, que foi aberta.

A dramática crise política da Grécia começou quando Papandreou consternou seus sócios europeus na segunda-feira passada convocando um referendo sobre o pacote de resgate aprovado no dia 26 de outubro em Bruxelas, que acabou sendo retirado ontem sob forte pressão interna e externa.

Em troca de severas medidas de austeridade, a Grécia receberá de seus sócios europeus e do Fundo Monetário Internacional (FMI) 130 bilhões de euros adicionais e obterá o perdão da metade de sua dívida com credores privados.

O primeiro-ministro pediu hoje em um dramático discurso o voto de confiança para poder iniciar as negociações para a formação de um Governo de união nacional, o que faria amanhã mesmo com o presidente grego, Carolos Papoulias.

O líder opositor, Antonis Samaras, da Nova Democracia (ND), disse após as palavras do primeiro-ministro que 'a única solução são novas eleições'.

O principal partido opositor exige a renúncia do primeiro-ministro e a formação imediata de um Governo de transição para adotar o plano de ajuda internacional e depois convocar eleições antecipadas.

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Em uma votação muito apertada, o primeiro-ministro recebeu 153 votos, enquanto 145 deputados votaram contra o Governo socialista, que desde 2009 tenta tirar a Grécia da crise. Dois deputados não compareceram à votação, que foi aberta.

A dramática crise política da Grécia começou quando Papandreou consternou seus sócios europeus na segunda-feira passada convocando um referendo sobre o pacote de resgate aprovado no dia 26 de outubro em Bruxelas, que acabou sendo retirado ontem sob forte pressão interna e externa.

Em troca de severas medidas de austeridade, a Grécia receberá de seus sócios europeus e do Fundo Monetário Internacional (FMI) 130 bilhões de euros adicionais e obterá o perdão da metade de sua dívida com credores privados.

O primeiro-ministro pediu hoje em um dramático discurso o voto de confiança para poder iniciar as negociações para a formação de um Governo de união nacional, o que faria amanhã mesmo com o presidente grego, Carolos Papoulias.

O líder opositor, Antonis Samaras, da Nova Democracia (ND), disse após as palavras do primeiro-ministro que 'a única solução são novas eleições'.

O principal partido opositor exige a renúncia do primeiro-ministro e a formação imediata de um Governo de transição para adotar o plano de ajuda internacional e depois convocar eleições antecipadas.

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