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Papa pede que diplomatas da Santa Sé evitem mundanismo

O Papa explicou que os núncios devem "ser livres de toda ambição ou olhar pessoal, que tanto dano causam à Igreja"

Papa Francisco: Francisco também pediu que os membros da prestigiosa academia diplomática da Santa Sé sejam independentes "inclusive em relação à cultura e à mentalidade da qual proveem". (REUTERS/Tony Gentile)
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Da Redação

Publicado em 21 de junho de 2013 às 16h03.

Vaticano - O Papa Francisco traçou nesta sexta-feira o perfil ideal do diplomata da Santa Sé, que deve, antes de tudo, "ser alérgico ao mundanismo", afirmou, ao receber os núncios e embaixadores do Vaticano de todo o mundo.

Em seu discurso, pronunciado ante 148 núncios e representantes pontifícios em função e aposentados, o Papa evitou falar de assuntos de política internacional e se centrou em sua visão da Igreja.

O Papa explicou que os núncios devem "ser livres de toda ambição ou olhar pessoal, que tanto dano causam à Igreja".

Francisco também pediu que os membros da prestigiosa academia diplomática da Santa Sé sejam independentes "inclusive em relação à cultura e à mentalidade da qual proveem, não para esquecê-las e muito menos para renegá-las, e sim para estejam abertos à caridade, à compreensão de outras culturas e ao encontro com homens de outros mundos distantes".

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Francisco também pediu que os membros da prestigiosa academia diplomática da Santa Sé sejam independentes "inclusive em relação à cultura e à mentalidade da qual proveem, não para esquecê-las e muito menos para renegá-las, e sim para estejam abertos à caridade, à compreensão de outras culturas e ao encontro com homens de outros mundos distantes".

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