Exame Logo

Palestinos pedem que o mundo "pague sua dívida histórica"

A forma de corrigir esta injustiça é "pôr fim à impunidade de Israel e tornar efetivas as legítimas aspirações do povo palestino", disse chefe palestino

A Nakba (catástrofe), o exílio e a usurpação de suas terras são lembradas pelos palestinos hoje com passeatas e manifestações (Jack Guez/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 15 de maio de 2012 às 11h42.

Jerusalém/Ramala - O chefe negociador palestino, Saeb Erekat, pediu nesta terça-feira que a comunidade internacional "pague sua dívida histórica com o povo palestino" pela Nakba (catástrofe), o exílio e a usurpação de suas terras que os palestinos lembram hoje com passeatas e manifestações .

"Há 64 anos, a vibrante sociedade e a rica cultura de uma nação foi forçada ao exílio e à expulsão em massa. Um país foi riscado do mapa. Hoje, a comunidade internacional tem a responsabilidade moral de reparar o que aconteceu", ressaltou Erekat em comunicado.

A forma de corrigir esta injustiça é "pôr fim à impunidade de Israel e tornar efetivas as legítimas aspirações do povo palestino de autodeterminação, independência e retorno", acrescentou Erekat, um dos principais assessores do presidente Mahmoud Abbas e membro do Comitê Central da Organização para a Libertação da Palestina (OLP).

A Nakba, que representou a fuga ou expulsão de seus lares no atual território de Israel de 750 mil palestinos entre 1947 e 1949, é uma "sombria ocasião que a comunidade internacional deve usar para corrigir a injustiça histórica que caiu sobre o povo palestino", continuou o dirigente palestino.

Desde então, Israel ignorou dezenas de resoluções da ONU, o que representou uma "burla do sistema internacional e uma ameaça à paz internacional", sentenciou Erekat.

Veja também

Jerusalém/Ramala - O chefe negociador palestino, Saeb Erekat, pediu nesta terça-feira que a comunidade internacional "pague sua dívida histórica com o povo palestino" pela Nakba (catástrofe), o exílio e a usurpação de suas terras que os palestinos lembram hoje com passeatas e manifestações .

"Há 64 anos, a vibrante sociedade e a rica cultura de uma nação foi forçada ao exílio e à expulsão em massa. Um país foi riscado do mapa. Hoje, a comunidade internacional tem a responsabilidade moral de reparar o que aconteceu", ressaltou Erekat em comunicado.

A forma de corrigir esta injustiça é "pôr fim à impunidade de Israel e tornar efetivas as legítimas aspirações do povo palestino de autodeterminação, independência e retorno", acrescentou Erekat, um dos principais assessores do presidente Mahmoud Abbas e membro do Comitê Central da Organização para a Libertação da Palestina (OLP).

A Nakba, que representou a fuga ou expulsão de seus lares no atual território de Israel de 750 mil palestinos entre 1947 e 1949, é uma "sombria ocasião que a comunidade internacional deve usar para corrigir a injustiça histórica que caiu sobre o povo palestino", continuou o dirigente palestino.

Desde então, Israel ignorou dezenas de resoluções da ONU, o que representou uma "burla do sistema internacional e uma ameaça à paz internacional", sentenciou Erekat.

Acompanhe tudo sobre:IsraelPalestinaPolítica no BrasilProtestos

Mais lidas

exame no whatsapp

Receba as noticias da Exame no seu WhatsApp

Inscreva-se

Mais de Mundo

Mais na Exame