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Otan se recusa a pedir desculpas por bombardear tanques rebeldes

Forças da organização se justificaram afirmando que não tinham conhecimento de as forças opositoras possuírem tanques

Projétil de tanque na Líbia: ataque da Otan matou 4, feriu 14 e deixou 6 desaparecidos (Aris Messinis/AFP)
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Da Redação

Publicado em 8 de abril de 2011 às 09h18.

Bruxelas - A Otan disse nesta sexta-feira que não pretende se desculpar pelo ataque aéreo contra tanques rebeldes na Líbia, na quinta-feira, afirmando não saber que os combatentes que tentam derrubar o ditador Muamar Kadhafi dispunham deste tipo de veículo.

"Não vamos pedir desculpas", indicou em Bruxelas o subcomandante das operações da Otan na Líbia, o contra-almirante Russell Harding.

"A situação é extremamente volátil no terreno. Até ontem (quinta-feira), não tínhamos nenhuma informação de que o Conselho Nacional de Transição ou as forças opositoras utilizavam tanques", disse Harding.

Segundo o chefe militar dos insurgentes, general Abdel Fatah Yunis, o ataque aéreo da Otan que aconteceu perto de Brega, no leste da Líbia, deixou quatro mortos - dois rebeldes e dois médicos -, 14 feridos e seis desaparecidos.

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"Não vamos pedir desculpas", indicou em Bruxelas o subcomandante das operações da Otan na Líbia, o contra-almirante Russell Harding.

"A situação é extremamente volátil no terreno. Até ontem (quinta-feira), não tínhamos nenhuma informação de que o Conselho Nacional de Transição ou as forças opositoras utilizavam tanques", disse Harding.

Segundo o chefe militar dos insurgentes, general Abdel Fatah Yunis, o ataque aéreo da Otan que aconteceu perto de Brega, no leste da Líbia, deixou quatro mortos - dois rebeldes e dois médicos -, 14 feridos e seis desaparecidos.

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