Os EUA não estão curados do racismo, diz Obama em Podcast
Obama também expressou frustração em relação a política de porte de armas nos EUA
Da Redação
Publicado em 22 de junho de 2015 às 13h56.
Washington - O presidente dos Estados Unidos , Barack Obama opinou, em entrevista a um Podcast, sobre as questões de racismo e política de porte de armas que ressurgiram após a prisão de Dylan Roof, acusado pelo tiroteio em uma igreja afro-americana em Charleston, Carolina do Sul, que causou a morte de nove pessoas negras.
Obama afirmou que os EUA não superaram seu histórico de racismo . "Nós não estamos curados do racismo", disse. "E não é só uma questão de não ser politicamente correto dizer 'nigger' em público. Essa não é a medida para saber se o racismo existe ou não. Não é só uma questão de óbvia discriminação. As sociedades não apagam, de um dia para o outro, tudo o que aconteceu nos últimos 200 a 300 anos", comentou.
O presidente norte-americano disse que as atitudes em relação ao racismo melhoraram significativamente desde que ele nasceu, de uma mãe branca e um pai negro, e que o legado da escravidão "é uma longa sombra que ainda faz parte do nosso DNA".
Obama também expressou frustração em relação a política de porte de armas nos EUA. "O poder da NRA (Associação Nacional de Armas) no Congresso é extremamente forte" e impediu que o controle de porte de armas avançasse na pauta mesmo após o tiroteio em uma escola primária em Connecticut, em 2012, que matou 20 crianças de seis anos e seis professores.
"Eu tenho de falar, após o que ocorreu em Sandy Hook, quando 20 crianças de seis anos foram assassinadas por uma arma e o Congresso não fez literalmente nada - sim, isso foi o mais perto que já estive de me sentir enojado", disse o presidente norte-americano. "Eu fiquei muito enojado".
Obama afirmou que é importante respeitar que a caça esportiva é relevante para muitos portadores de armas nos EUA. "A questão é descobrir uma maneira de acomodar essa tradição legítima com algum senso comum que previna um jovem de 21 anos que está bravo ou confuso com alguma coisa, ou é racista, e, de repente, entra em uma loja de armas e pode causar um grande mal", disse.
Com a chegada da campanha eleitoral para a presidência do país, cargo no qual será substituído, Obama declarou que seria um candidato melhor se fosse concorrer novamente, porque "eu sei o que eu estou fazendo e sou destemido".
Washington - O presidente dos Estados Unidos , Barack Obama opinou, em entrevista a um Podcast, sobre as questões de racismo e política de porte de armas que ressurgiram após a prisão de Dylan Roof, acusado pelo tiroteio em uma igreja afro-americana em Charleston, Carolina do Sul, que causou a morte de nove pessoas negras.
Obama afirmou que os EUA não superaram seu histórico de racismo . "Nós não estamos curados do racismo", disse. "E não é só uma questão de não ser politicamente correto dizer 'nigger' em público. Essa não é a medida para saber se o racismo existe ou não. Não é só uma questão de óbvia discriminação. As sociedades não apagam, de um dia para o outro, tudo o que aconteceu nos últimos 200 a 300 anos", comentou.
O presidente norte-americano disse que as atitudes em relação ao racismo melhoraram significativamente desde que ele nasceu, de uma mãe branca e um pai negro, e que o legado da escravidão "é uma longa sombra que ainda faz parte do nosso DNA".
Obama também expressou frustração em relação a política de porte de armas nos EUA. "O poder da NRA (Associação Nacional de Armas) no Congresso é extremamente forte" e impediu que o controle de porte de armas avançasse na pauta mesmo após o tiroteio em uma escola primária em Connecticut, em 2012, que matou 20 crianças de seis anos e seis professores.
"Eu tenho de falar, após o que ocorreu em Sandy Hook, quando 20 crianças de seis anos foram assassinadas por uma arma e o Congresso não fez literalmente nada - sim, isso foi o mais perto que já estive de me sentir enojado", disse o presidente norte-americano. "Eu fiquei muito enojado".
Obama afirmou que é importante respeitar que a caça esportiva é relevante para muitos portadores de armas nos EUA. "A questão é descobrir uma maneira de acomodar essa tradição legítima com algum senso comum que previna um jovem de 21 anos que está bravo ou confuso com alguma coisa, ou é racista, e, de repente, entra em uma loja de armas e pode causar um grande mal", disse.
Com a chegada da campanha eleitoral para a presidência do país, cargo no qual será substituído, Obama declarou que seria um candidato melhor se fosse concorrer novamente, porque "eu sei o que eu estou fazendo e sou destemido".