Opositores sírios presentam plano para transição

Berlim - Um grupo de opositores sírios pediu nesta terça-feira apoio militar do Ocidente e apresentou uma série de propostas para a transição após a queda do regime de Bashar al Assad, projeto que tem o nome de "O dia seguinte" e que recebeu apoio de instituições americanas e alemãs.

"Necessitamos de um apoio que vá além das palavras. Necessitamos dos meios de comunicação para impedir que Assad siga matando gente", disse um dos membros do comitê executivo do projeto, o historiador Amre al Azm, da Universidade de Ohio (EUA).

O documento que contém as propostas tem como propósito dissipar os temores de que após a queda de Assad o caos se instaure na Síria e a oposição não alcance nenhum tipo de acordo.

"As propostas são o resultado de debates e conversas com todas as forças políticas, nenhuma foi excluída", disse o professor de ciência política da Universidade de Washington e membro do Conselho Nacional Sírio, Murhaf Joujati.

Ao todo, 45 pessoas participaram dos debates para a elaboração do documento, entre elas representantes da oposição na Síria e no exílio.

"A ideia central de todos os opositores é o estabelecimento de um Estado democrático e de direito no qual todos sejam iguais perante a lei", acrescentou Joujatim. Segundo o professor, não haverá espaço para o extremismo religioso nessa nova Síria.

Entre os desafios fundamentais definidos pelo documento se encontra a criação de um sistema de justiça que respeite os direitos humanos, o que deverá ser precedido por um governo de transição.

Além disso, as forças de segurança deverão ser reformadas e uma nova Constituição será elaborada, mediante a convocação de uma Assembleia Constituinte, que deverá ser o mais representativa possível e refletir a diversidade cultural e religiosa da Síria.

"Não posso dizer quando cairá Assad, mas se sei que devemos estar preparados", disse Azm.

Berlim - Um grupo de opositores sírios pediu nesta terça-feira apoio militar do Ocidente e apresentou uma série de propostas para a transição após a queda do regime de Bashar al Assad, projeto que tem o nome de "O dia seguinte" e que recebeu apoio de instituições americanas e alemãs.

"Necessitamos de um apoio que vá além das palavras. Necessitamos dos meios de comunicação para impedir que Assad siga matando gente", disse um dos membros do comitê executivo do projeto, o historiador Amre al Azm, da Universidade de Ohio (EUA).

O documento que contém as propostas tem como propósito dissipar os temores de que após a queda de Assad o caos se instaure na Síria e a oposição não alcance nenhum tipo de acordo.

"As propostas são o resultado de debates e conversas com todas as forças políticas, nenhuma foi excluída", disse o professor de ciência política da Universidade de Washington e membro do Conselho Nacional Sírio, Murhaf Joujati.

Ao todo, 45 pessoas participaram dos debates para a elaboração do documento, entre elas representantes da oposição na Síria e no exílio.

"A ideia central de todos os opositores é o estabelecimento de um Estado democrático e de direito no qual todos sejam iguais perante a lei", acrescentou Joujatim. Segundo o professor, não haverá espaço para o extremismo religioso nessa nova Síria.

Entre os desafios fundamentais definidos pelo documento se encontra a criação de um sistema de justiça que respeite os direitos humanos, o que deverá ser precedido por um governo de transição.

Além disso, as forças de segurança deverão ser reformadas e uma nova Constituição será elaborada, mediante a convocação de uma Assembleia Constituinte, que deverá ser o mais representativa possível e refletir a diversidade cultural e religiosa da Síria.

"Não posso dizer quando cairá Assad, mas se sei que devemos estar preparados", disse Azm.