Oposição síria se nega a dialogar até presidente renunciar
A aliança fez este anúncio em comunicado depois de se reunir no Cairo, no dia seguinte às polêmicas declarações de seu presidente, que estaria disposto ao diálogo
Da Redação
Publicado em 31 de janeiro de 2013 às 19h27.
Cairo - A Coalizão para as Forças da Revolução e a Oposição Síria (CNFROS) afirmou nesta quinta-feira que qualquer diálogo para buscar uma saída ao conflito sírio não vai acontecer até que o regime de Bashar al Assad abandone o poder.
A aliança fez este anúncio em comunicado depois de se reunir no Cairo, no dia seguinte às polêmicas declarações de seu presidente, Ahmed Muaz al-Khatib, que estaria disposto a dialogar com representantes do regime.
"A coalizão está comprometida com sua ata de fundação, que estipula que qualquer negociação ou diálogo não será realizado salvo com a saída do regime e toda sua cúpula", diz a nota.
Além disso, o órgão político da CNFROS, presidido por Al-Khatib, deu boas-vindas a qualquer iniciativa ou esforço internacional que para conseguir esses objetivos.
Estas declarações se produzem depois que al-Khatib afirmou na quarta-feira, em sua conta do Facebook, que estava preparado para participar de um diálogo direto com membros do regime sírio, mas com condições.
O presidente da CNFROS qualificou esta passagem de "uma iniciativa de boas intenções para buscar uma saída política à crise e para preparar um período de transição que evite um maior derramamento de sangue".
Entre as condições citadas por al-Khatib antes de um diálogo figuram a libertação de 160 mil detidos e que as embaixadas sírias ofereçam passaportes novos aos refugiados e exilados cujos documentos tenham perdido.
Sua proposta foi imediatamente rejeitada pelo Conselho Nacional Sírio (CNS), principal grupo dentro da CNFROS, que expressou sua "rejeição total em negociar com o regime criminoso".
Por outro lado, a coalizão síria condenou hoje o ataque aéreo israelense contra território sírio da quarta-feira e pôs em dúvida as ameaças de Damasco, que qualificou de "comunicados vazios e ruídos molestos".
O regime sírio ameaçou responder ao ataque de Israel, uma represália que poderia chegar como uma "surpresa" para os israelenses.
A CNFROS disse que ninguém na Síria "é capaz de distinguir os aviões de Al-Assad e os dos sionistas, já que os criminosos se multiplicaram".
Na nota, a aliança opositora promete ao povo sírio que trabalhará com seriedade para impedir este tipo de violação com todos os meios políticos e diplomatas e garantiu a preparação de uma força capaz de dissuadir as agressões israelenses do futuro.
Cairo - A Coalizão para as Forças da Revolução e a Oposição Síria (CNFROS) afirmou nesta quinta-feira que qualquer diálogo para buscar uma saída ao conflito sírio não vai acontecer até que o regime de Bashar al Assad abandone o poder.
A aliança fez este anúncio em comunicado depois de se reunir no Cairo, no dia seguinte às polêmicas declarações de seu presidente, Ahmed Muaz al-Khatib, que estaria disposto a dialogar com representantes do regime.
"A coalizão está comprometida com sua ata de fundação, que estipula que qualquer negociação ou diálogo não será realizado salvo com a saída do regime e toda sua cúpula", diz a nota.
Além disso, o órgão político da CNFROS, presidido por Al-Khatib, deu boas-vindas a qualquer iniciativa ou esforço internacional que para conseguir esses objetivos.
Estas declarações se produzem depois que al-Khatib afirmou na quarta-feira, em sua conta do Facebook, que estava preparado para participar de um diálogo direto com membros do regime sírio, mas com condições.
O presidente da CNFROS qualificou esta passagem de "uma iniciativa de boas intenções para buscar uma saída política à crise e para preparar um período de transição que evite um maior derramamento de sangue".
Entre as condições citadas por al-Khatib antes de um diálogo figuram a libertação de 160 mil detidos e que as embaixadas sírias ofereçam passaportes novos aos refugiados e exilados cujos documentos tenham perdido.
Sua proposta foi imediatamente rejeitada pelo Conselho Nacional Sírio (CNS), principal grupo dentro da CNFROS, que expressou sua "rejeição total em negociar com o regime criminoso".
Por outro lado, a coalizão síria condenou hoje o ataque aéreo israelense contra território sírio da quarta-feira e pôs em dúvida as ameaças de Damasco, que qualificou de "comunicados vazios e ruídos molestos".
O regime sírio ameaçou responder ao ataque de Israel, uma represália que poderia chegar como uma "surpresa" para os israelenses.
A CNFROS disse que ninguém na Síria "é capaz de distinguir os aviões de Al-Assad e os dos sionistas, já que os criminosos se multiplicaram".
Na nota, a aliança opositora promete ao povo sírio que trabalhará com seriedade para impedir este tipo de violação com todos os meios políticos e diplomatas e garantiu a preparação de uma força capaz de dissuadir as agressões israelenses do futuro.