Oposição egípcia se reúne para discutir oferta do presidente
Mursi propôs uma reunião no sábado com líderes políticos, com a "juventude revolucionária" e com personalidades jurídicas
Da Redação
Publicado em 7 de dezembro de 2012 às 08h28.
Cairo - A Frente de Salvação Nacional, que reúne grupos da oposição egípcia, vai se reunir nesta sexta-feira para analisar a convocação de um diálogo nacional feita pelo presidente Mohamed Mursi , disse um importante político oposicionista.
Em pronunciamento televisivo na noite de quinta-feira, Mursi propôs uma reunião no sábado com líderes políticos, com a "juventude revolucionária" e com personalidades jurídicas para discutir um plano para o futuro político do país depois do referendo sobre a nova Constituição, marcado para o dia 15.
Sete pessoas morreram e centenas ficaram feridas nesta semana em confrontos na região do palácio presidencial. Manifestantes liberais e de outras correntes laicas criticam Mursi por causa de um decreto de novembro que ampliou seus poderes e da decisão de apressar a aprovação da nova Constituição, escrita por uma assembleia dominada por políticos islâmicos.
"Decidimos nos reunir nesta tarde e discutir toda a questão e a proposta e o discurso do presidente. Queremos uma posição coletiva a respeito disso", afirmou à Reuters Amr Moussa ex-candidato a presidente e ex-secretário-geral da Liga Árabe.
A frente oposicionista irá levar em conta também os sinais emitidos por Mursi de que ele estaria disposto a revogar artigos polêmicos do decreto. A oposição exigia anteriormente que Mursi revogue completamente o decreto, adie o referendo e re-escreva o projeto constitucional.
Cairo - A Frente de Salvação Nacional, que reúne grupos da oposição egípcia, vai se reunir nesta sexta-feira para analisar a convocação de um diálogo nacional feita pelo presidente Mohamed Mursi , disse um importante político oposicionista.
Em pronunciamento televisivo na noite de quinta-feira, Mursi propôs uma reunião no sábado com líderes políticos, com a "juventude revolucionária" e com personalidades jurídicas para discutir um plano para o futuro político do país depois do referendo sobre a nova Constituição, marcado para o dia 15.
Sete pessoas morreram e centenas ficaram feridas nesta semana em confrontos na região do palácio presidencial. Manifestantes liberais e de outras correntes laicas criticam Mursi por causa de um decreto de novembro que ampliou seus poderes e da decisão de apressar a aprovação da nova Constituição, escrita por uma assembleia dominada por políticos islâmicos.
"Decidimos nos reunir nesta tarde e discutir toda a questão e a proposta e o discurso do presidente. Queremos uma posição coletiva a respeito disso", afirmou à Reuters Amr Moussa ex-candidato a presidente e ex-secretário-geral da Liga Árabe.
A frente oposicionista irá levar em conta também os sinais emitidos por Mursi de que ele estaria disposto a revogar artigos polêmicos do decreto. A oposição exigia anteriormente que Mursi revogue completamente o decreto, adie o referendo e re-escreva o projeto constitucional.