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Oposição comemora vitória na Polônia; mercado está cauteloso

O principal partido de oposição polonês comemorou sua vitória, mas o mercado de ações de Varsóvia caiu

Andrzej Duda, do partido Lei e Justiça, que venceu as eleições presidenciais na Polônia (Kacper Pempel/Reuters)
DR

Da Redação

Publicado em 25 de maio de 2015 às 16h22.

Varsóvia - O principal partido de oposição da Polônia comemorou sua primeira vitória eleitoral nacional em uma década nesta segunda-feira, depois que seu candidato à Presidência surpreendeu derrotando o atual presidente, Bronislaw Komorowski.

Mas o mercado de ações de Varsóvia caiu, já que o partido Lei e Justiça, do vencedor Andrzej Duda, é considerado menos simpático ao empresariado e menos pró-União Europeia do que o governista Plataforma Cívica.

As ações bancárias foram as mais afetadas, uma vez que o presidente pediu novos impostos para o setor.

Duda venceu o segundo turno de domingo por 51,6 a 48,4 por cento, mostraram os resultados oficiais da votação.

Com eleições parlamentares marcadas para o final de outubro, a derrota de Komorowski, aliado da primeira-ministra, Ewa Kopacz, e ex-parlamentar do Plataforma Cívica, irá influenciar as chances de reeleição do partido.

A troca de líder na Polônia pode levar a uma mudança na política externa do país, especialmente na UE. Duda, que tomará posse no dia 6 de agosto, clamou por uma postura polonesa mais afirmativa no bloco, dizendo que Varsóvia deveria primeiramente “se concentrar em seus interesses” e não nos de seus maiores parceiros, como Alemanha ou França.

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As ações bancárias foram as mais afetadas, uma vez que o presidente pediu novos impostos para o setor.

Duda venceu o segundo turno de domingo por 51,6 a 48,4 por cento, mostraram os resultados oficiais da votação.

Com eleições parlamentares marcadas para o final de outubro, a derrota de Komorowski, aliado da primeira-ministra, Ewa Kopacz, e ex-parlamentar do Plataforma Cívica, irá influenciar as chances de reeleição do partido.

A troca de líder na Polônia pode levar a uma mudança na política externa do país, especialmente na UE. Duda, que tomará posse no dia 6 de agosto, clamou por uma postura polonesa mais afirmativa no bloco, dizendo que Varsóvia deveria primeiramente “se concentrar em seus interesses” e não nos de seus maiores parceiros, como Alemanha ou França.

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